Ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar,
fortificar e fundamentar.
1 Pedro 5.10
Para termos um íntimo e produtivo
relacionamento com Deus, necessitamos antes de tudo, termos uma iluminação
intelectual suficiente para atender a demanda e os questionamentos da nossa mente,
convencermos de que podemos e que queremos nutrir esse relacionamento. O SENHOR
jamais invade a nossa privacidade, Ele mesmo nos concedeu o livre arbítrio,
permitiu-nos até o direito de recusarmos obedecê-Lo e ama-Lo.
Em nossos primeiros passos nessa caminhada,
a mais leve brisa ou sombra, aniquilará a nossa confiança. Mas quando nossa
convicção é fortalecida, quando tudo se torna claro em nossa mente, aí é só
lançarmos nessa empolgante aventura do caminhar cada dia, vivenciar cada
momento na companhia e na doce presença do Santo Espírito de Deus: fazemos
nossa escolha, descartamos tudo o que é supérfluo e nos colocamos ali,
assumindo aquela posição. E consolidamos isto de forma definitiva e bem
definida, como a árvore se enraíza e fixa no solo, ou como uma noiva, que
diante do altar abre mão de tudo e entrega-se definitivamente ao noivo; assim
somos nós, entregues sem reservas e sem voltarmos atrás.
"Ninguém que põe a mão no arado e olha
para trás é apto para o Reino de Deus" (Lucas 9.62).
"Ninguém pode servir a dois senhores;
pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o
outro" (Mateus 6.24).
Logo após adentramos um novo patamar, um
novo degrau surge nessa escalada, vem um tempo de firmação, confirmação e
prova, durante os quais precisamos manter firmes a nossa posição, até que o novo relacionamento se consolide e solidifique, seja firmado e torne-se
um hábito rotineiro e permanente. Sim, semelhante ao procedimento médico diante
de uma quebradura, onde o osso a ser restaurado é envolto em talas e ataduras
de gesso, para imobiliza-lo, protegê-lo de pancadas e minimizar as vibrações e
movimentos. Da mesma forma, nosso caprichoso Cirurgião Divino coloca ataduras espirituais
em nós, para manter-nos tranquilos e calmos sem muitos movimentos bruscos, até
que nos firmemos e cumpramos os primeiros estágios da fé. É como uma plantinha
tenra que necessita de todo o cuidado do jardineiro, do contrário o sol resseca
ou a água excessiva a sufoca, bem assim somos nós, totalmente dependentes...
Tudo isso não é nada fácil, mal
começamos a engatinhar e já nos sentimos aptos a aventurar uma corrida, mal
começamos os primeiros passos e já queremos escalar altos e íngremes montes,
somos bem assim inconvenientes, imaturos, intrépidos e destemidos nos arriscamos
desnecessariamente e em outros momentos nos acovardamos e agimos timidamente
quando a situação requeria de nós apenas firmeza e desenvoltura.
Mas, pacientemente, como um Pai que se
delicia com o crescimento do filho:
"O Deus de toda a graça, que os chamou
para a sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido durante pouco
de tempo, os restaurará, os confirmará, lhes dará forças e os porá sobre firmes
alicerces. A ele seja o poder para todo o sempre" (1 Pedro 5.10,11).
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