Cada um exerça o dom que recebeu para
servir aos outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas
formas.
1 Pedro 4.10
São grandes os conflitos que enfrentamos
entre o que queremos e o que Deus requer de nós. Como discernirmos nossas
responsabilidades atribuídas pelo SENHOR? Sim, porque há responsabilidades que
nos cabem, dadas por Deus: cônjuges, filhos, pais, irmãos, primos, parentes afins,
sogros, cunhados, vizinhos, amigos, nosso círculo social, as pessoas que direta ou
indiretamente dependem de nós; nada disso é por mero acaso. Tudo isso são nossa
obrigação, tarefa de amor, e, por mais desagradáveis e duras que possam ser,
precisamos enfrenta-las com disposição e alegria no coração. A nossa força vem
do SENHOR, que nos capacita e nos reveste para tudo o que requer de nós.
Cada um de nós foi investido, dotado dos
dons necessários para desempenharmos as tarefas que surgem, de maneira a
ocuparmos e preenchermos devidamente o nosso nicho ao longo da nossa trajetória
terrena, como uma conta no colar da história.
A administração da Igreja necessita de
alguém capacitado, a direção do Instituto Educacional precisa de um novo
tesoureiro, o time do bairro está sem goleiro, há uma vaga a ser preenchida na
zeladoria da biblioteca... Há muitas atribuições que se identificam exatamente com
o nosso talento, conhecimento, experiência, sabedoria, amor, facilidade,
disposição; que muitas vezes nos torna o mais capacitado a preencher aquela
vaga, o mais indicado para aquele posto ou ocupar aquele cargo.
Em caso de seleção, numa disputa acirrada
de cabo de guerra, certamente a corda penderá para o melhor qualificado.
No entanto, nosso Mestre nos diz:
"Bem-aventurados os mansos, porque
herdarão a Terra" (Mateus 5.5).
Em geral, presume-se que a terra é
propriedade dos valentes, dos arrogantes, dos ousados. Os grandes conquistadores usurpam e
sentem-se proprietários, donos da situação em qualquer circunstancia, mas a afirmativa
do SENHOR acima citada, contraria este entendimento.
Porém, o termo “manso” não se refere, nem
significa “fraco” ou débil, mas sim “focado”, que se domina, tem autocontrole, conhece
as próprias limitações e fraquezas e sabe do que é capaz. É uma palavra usada
para descrever um garanhão domesticado, que tem seu poder sob controle, sabe o momento certo, ideal de empregar e utilizar sua força.
Bem aventurados, portanto, aqueles que
identificam e reconhecem as próprias responsabilidades atribuídas por Deus, e
que sabedores do que devem desempenhar, se dispõe a executá-lo com maestria,
destreza, dedicação e empenho. Aqueles
que reconhecem e tem a Deus como SENHOR, e que se dispõe a abrir mão dos interesses
próprios em prol da causa e da Obra de Deus.
"Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as
vossas mãos; porque a vossa obra terá recompensa" (2 Crônicas 15.7).
"Tudo o que fizerem, façam de todo o
coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do
Senhor a recompensa da herança" (Colossenses 3.23-24).
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