terça-feira, 11 de agosto de 2015

O Louvor que liberta


Bom é louvar ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo;

                          Salmos 92.1

Para a maioria dos pregadores, é difícil admitir, mas o Louvor prepara, sensibiliza a alma para o ouvir e o receber da Palavra de Deus.
No nascimento do SENHOR Jesus lá na manjedoura, um anjo foi até o campo e comunicou as boas-novas aos pastores que pastoreavam seus rebanhos:
De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo:
"Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor" (Lucas 2.13,14).
Ao longo da história, registros na Bíblia nos revela que o louvor em forma de canto era usado nos momentos de vitórias. Moisés juntamente com os israelitas cantam e se alegram pela vitória, logo depois de Deus ter lançado os carros de Faraó ao mar:
“Então Moisés e os israelitas entoaram este cântico ao Senhor: Cantarei ao Senhor, pois triunfou gloriosamente. Lançou ao mar o cavalo e o seu cavaleiro! O Senhor é a minha força e a minha canção; ele é a minha salvação! Ele é o meu Deus e eu o louvarei, é o Deus de meu pai, e eu o exaltarei”! (Êxodo 15.1,2).
Cercado por três exércitos inimigos, Josafá posicionou o coral que, cantando hinos de louvor a Deus, colocou-se diante do inimigo:
Josafá nomeou alguns homens para cantarem ao Senhor e o louvarem pelo esplendor de sua santidade, indo à frente do exército, cantando: "Deem graças ao Senhor, pois o seu amor dura para sempre". Quando começaram a cantar e a entoar louvores, o Senhor preparou emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e dos montes de Seir que estavam invadindo Judá, e eles foram derrotados (2 Crônicas 20.21,22).
Certamente os exércitos inimigos devem ter escarnecido da estratégia bélica do Rei Josafá, mas o louvor liberou os anjos de Deus, que atacaram e derrotaram os inimigos.
A unção do louvor destrói os poderes das trevas, rompe as cadeias, quebra os grilhões; Davi escreveu:
Cantem ao Senhor uma nova canção, louvem-no na assembleia dos fiéis. Louvem eles o seu nome com danças; ofereçam-lhe música com tamborim e harpa... Regozijem-se os seus fiéis nessa glória e em seus leitos cantem alegremente! Altos louvores estejam em seus lábios e uma espada de dois gumes em suas mãos, (Salmos 149.1,3,5,6).
O canto ungido é uma batalha espiritual, pois faz os demônios recuarem e fugirem aterrorizados, porque atrai a presença dos anjos para o ambiente do louvor.
Depois de cearem com o SENHOR Jesus, os discípulos se juntaram a Ele num cântico, antes de rumarem para o Monte das Oliveiras:
"Depois de terem cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras" (Mateus 26.30).
O canto de despedida preparou o SENHOR Jesus para o sofrimento que encararia a seguir.
Depois de serem surrados e jogados injustamente na prisão, Paulo e Silas entoavam louvores a Deus; e Este os ouviu e preparou um terremoto que abalou e rompeu as cadeias. O feito repercutiu e trouxe colheita pois o carcereiro e sua casa se converteu e se rendeu ao SENHOR. 
O canto abençoado move a mão de Deus a nosso favor:
"Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam. De repente, houve um terremoto tão violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos se soltaram" (Atos 16.25,26).
Dentro em breve ouviremos ainda um novo cântico, entoado no abrir dos portões para o Reino eterno do SENHOR Jesus:
"Eles cantavam um cântico novo diante do trono, dos quatro seres viventes e dos anciãos" (Apocalipse 14.3).

Mesmo que aqui as lutas sejam grandes demais, e a maioria das vezes não consigamos nos alegrar, entoar louvores ao nosso Deus, pois muitas vezes nos encontramos num calabouço, ou em prisões escuras onde os soluços de nosso choro suprimem e aniquilam os sons de nosso canto; ainda assim elevemos nossos pensamentos naquilo que nosso Deus tem preparado para nós, e mesmo em meio as lágrimas, mesmo desafinados, cantemos ao SENHOR, pois Ele é digno de todo o nosso louvor e adoração.

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