Bom é louvar ao Senhor, e cantar louvores ao
teu nome, ó Altíssimo;
Salmos 92.1
Para a maioria dos pregadores, é difícil
admitir, mas o Louvor prepara, sensibiliza a alma para o ouvir e o receber da
Palavra de Deus.
No nascimento do SENHOR Jesus lá na
manjedoura, um anjo foi até o campo e comunicou as boas-novas aos pastores que
pastoreavam seus rebanhos:
De repente, uma grande multidão do exército
celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo:
"Glória a Deus nas alturas, e paz na
terra aos homens aos quais ele concede o seu favor" (Lucas 2.13,14).
Ao longo da história, registros na Bíblia nos
revela que o louvor em forma de canto era usado nos momentos de vitórias.
Moisés juntamente com os israelitas cantam e se alegram pela vitória, logo
depois de Deus ter lançado os carros de Faraó ao mar:
“Então Moisés e os israelitas entoaram este
cântico ao Senhor: Cantarei ao Senhor, pois triunfou gloriosamente. Lançou ao
mar o cavalo e o seu cavaleiro! O Senhor é a minha força e a minha canção; ele
é a minha salvação! Ele é o meu Deus e eu o louvarei, é o Deus de meu pai, e eu
o exaltarei”! (Êxodo 15.1,2).
Cercado por três exércitos inimigos, Josafá
posicionou o coral que, cantando hinos de louvor a Deus, colocou-se diante do
inimigo:
Josafá nomeou alguns homens para cantarem ao
Senhor e o louvarem pelo esplendor de sua santidade, indo à frente do exército,
cantando: "Deem graças ao Senhor, pois o seu amor dura para sempre". Quando
começaram a cantar e a entoar louvores, o Senhor preparou emboscadas contra os
homens de Amom, de Moabe e dos montes de Seir que estavam invadindo Judá, e
eles foram derrotados (2 Crônicas 20.21,22).
Certamente os exércitos inimigos devem ter
escarnecido da estratégia bélica do Rei Josafá, mas o louvor liberou os anjos
de Deus, que atacaram e derrotaram os inimigos.
A unção do louvor destrói os poderes das
trevas, rompe as cadeias, quebra os grilhões; Davi escreveu:
Cantem ao Senhor uma nova canção, louvem-no
na assembleia dos fiéis. Louvem eles o seu nome com danças; ofereçam-lhe música
com tamborim e harpa... Regozijem-se os seus fiéis nessa glória e em seus
leitos cantem alegremente! Altos louvores estejam em seus lábios e uma espada
de dois gumes em suas mãos, (Salmos 149.1,3,5,6).
O canto ungido é uma batalha espiritual, pois
faz os demônios recuarem e fugirem aterrorizados, porque atrai a presença dos
anjos para o ambiente do louvor.
Depois de cearem com o SENHOR Jesus, os
discípulos se juntaram a Ele num cântico, antes de rumarem para o Monte das
Oliveiras:
"Depois de terem cantado um hino, saíram
para o monte das Oliveiras" (Mateus 26.30).
O canto de despedida preparou o SENHOR Jesus
para o sofrimento que encararia a seguir.
Depois de serem surrados e jogados
injustamente na prisão, Paulo e Silas entoavam louvores a Deus; e Este os ouviu
e preparou um terremoto que abalou e rompeu as cadeias. O feito repercutiu e
trouxe colheita pois o carcereiro e sua casa se converteu e se rendeu ao
SENHOR.
O canto abençoado move a mão de Deus a nosso favor:
"Paulo e Silas estavam orando e cantando
hinos a Deus; os outros presos os ouviam. De repente, houve um terremoto tão
violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as
portas se abriram, e as correntes de todos se soltaram" (Atos 16.25,26).
Dentro em breve ouviremos ainda um novo
cântico, entoado no abrir dos portões para o Reino eterno do SENHOR Jesus:
"Eles cantavam um cântico novo diante do
trono, dos quatro seres viventes e dos anciãos" (Apocalipse 14.3).
Mesmo que aqui as lutas sejam grandes demais,
e a maioria das vezes não consigamos nos alegrar, entoar louvores ao nosso Deus,
pois muitas vezes nos encontramos num calabouço, ou em prisões escuras onde os
soluços de nosso choro suprimem e aniquilam os sons de nosso canto; ainda assim
elevemos nossos pensamentos naquilo que nosso Deus tem preparado para nós, e
mesmo em meio as lágrimas, mesmo desafinados, cantemos ao SENHOR, pois Ele é
digno de todo o nosso louvor e adoração.
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