Tu perguntaste: Quem é esse que obscurece o
meu conselho sem conhecimento? Certo é que falei de coisas que eu não entendia,
coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber.
Jó 42.3
É tremendamente agradável quando Deus
realiza exatamente o nosso desejo, nos dobramos em reconhecimento e gratidão
quando nossas petições são atendidas, nos regozijamos e desfiamos nosso arsenal
de louvores, e glórias e agradecimentos, nos sentimos nas nuvens... Mas nem
sempre Ele faz o que pedimos e queremos...
Em caso de dúvidas, nos acheguemos até Jó,
ele melhor que ninguém pode nos dizer: numa triste sequencia, todos os seus
bens se perderam, seus filhos morreram, perdeu a saúde, seu corpo ficou coberto
de tumores purulentos, sua esposa sucumbiu, perdeu a esperança, deixou de
apoiá-lo no pior momento de sua onda de azar, seus amigos que vieram na
tentativa de consolá-lo, também se desestabilizaram...
Qual seria a origem de tamanha assolação?
Onde encontraria apoio ou algum tipo de ajuda?
Jó argumenta com Deus, em seu favor – Não há um só lugar em seu corpo que esteja são, tudo é tristeza, sofrimento e dor... Há
alguém entre nós assim?
E Deus responde, não com explicações, mas
com outras indagações, uma enxurrada delas. Após centenas de questões, Jó entendeu,
era exatamente a forma que Deus encontrou de trazê-lo à realidade:
Deus nada deve a ninguém. Nenhum argumento,
nenhuma explicação, nenhuma desculpa, nenhum motivo, nenhuma satisfação. Absolutamente
nada. Se Ele as desse, não conseguiríamos assimilá-las, jamais iríamos
entendê-lo, nosso intelecto não chega a tanto.
Deus é Deus, Ele sabe todas as coisas, sabe
o que faz e o momento ideal de agir.
Então, quando não pudermos ver suas mãos
divinas em ação, sosseguemos nosso coração e apenas confiemos, Ele é o que tudo
sabe!
"Conforme o plano daquele que faz
todas as coisas segundo o propósito da sua vontade", (Efésios 1.11).
Deus sustenta “todas as coisas pela palavra
do seu poder” (Hebreus 1.3).
“Porque, quem conheceu a mente do SENHOR,
para que possa instruí-lo”? (1 Coríntios 2.16).
“Ora, não foram as minhas mãos que criaram
todas estas coisas”? (Atos 7.50).
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