sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Aquele que tudo sabe


Tu perguntaste: Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento? Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber.

                                  Jó 42.3

É tremendamente agradável quando Deus realiza exatamente o nosso desejo, nos dobramos em reconhecimento e gratidão quando nossas petições são atendidas, nos regozijamos e desfiamos nosso arsenal de louvores, e glórias e agradecimentos, nos sentimos nas nuvens... Mas nem sempre Ele faz o que pedimos e queremos...
Em caso de dúvidas, nos acheguemos até Jó, ele melhor que ninguém pode nos dizer: numa triste sequencia, todos os seus bens se perderam, seus filhos morreram, perdeu a saúde, seu corpo ficou coberto de tumores purulentos, sua esposa sucumbiu, perdeu a esperança, deixou de apoiá-lo no pior momento de sua onda de azar, seus amigos que vieram na tentativa de consolá-lo, também se desestabilizaram...
Qual seria a origem de tamanha assolação? Onde encontraria apoio ou algum tipo de ajuda?
Jó argumenta com Deus, em seu favor – Não há um só lugar em seu corpo que esteja são, tudo é tristeza, sofrimento e dor... Há alguém entre nós assim?
E Deus responde, não com explicações, mas com outras indagações, uma enxurrada delas. Após centenas de questões, Jó entendeu, era exatamente a forma que Deus encontrou de trazê-lo à realidade:
Deus nada deve a ninguém. Nenhum argumento, nenhuma explicação, nenhuma desculpa, nenhum motivo, nenhuma satisfação. Absolutamente nada. Se Ele as desse, não conseguiríamos assimilá-las, jamais iríamos entendê-lo, nosso intelecto não chega a tanto.
Deus é Deus, Ele sabe todas as coisas, sabe o que faz e o momento ideal de agir.
Então, quando não pudermos ver suas mãos divinas em ação, sosseguemos nosso coração e apenas confiemos, Ele é o que tudo sabe!
"Conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade", (Efésios 1.11).
Deus sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hebreus 1.3).
“Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo”? (1 Coríntios 2.16).

“Ora, não foram as minhas mãos que criaram todas estas coisas”? (Atos 7.50). 

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