Depois que Jó orou por seus amigos, o
SENHOR o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes. Todos
os seus irmãos e irmãs, e todos os que o haviam conhecido anteriormente vieram
comer com ele em sua casa. Eles o consolaram e o confortaram por todas as
tribulações que o SENHOR tinha trazido sobre ele, e cada um lhe deu uma peça de
prata e um anel de ouro.
O SENHOR abençoou o final da vida de Jó
mais do que o início. Ele teve catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil
juntas de boi e mil jumentos.
Jó 42.10-12
Em Jó, vemos um exemplo clássico, de alguém
atacado pelo inimigo por meio das circunstâncias da vida. Satanás vem contra a
Palavra de Deus para desmerecê-la na vida do crente, utilizando-se desse
método. Precisamos, a exemplo de Jó, confiar que Deus nos protegerá.
Temos na Palavra o conhecimento de que com
fé em Deus, quaisquer que sejam as nossas necessidades, Ele nos suprirá, nos
sustentará. Como na história de Jó, a vitória é apenas questão de tempo e
confiança no Deus de nosso livramento e de nossa salvação!
A Bíblia relata que Jó era um homem justo,
de conduta impecável. Satanás desafiou a Deus: "Estende a tua mão e fere
tudo o que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face" (Jó 1.11).
A alegação de Satanás era de que Deus havia abençoado tanto Jó que naturalmente
ele seria "irrepreensível", mas se fosse removido o escudo de
proteção para que ele, Satanás, atacasse o patriarca, este certamente se
rebelaria contra Deus e o "amaldiçoaria".
Deus aceitou o desafio. Satanás foi
autorizado por Deus a atacar Jó do mesmo modo que costuma atacar as pessoas:
pelas circunstancias da vida.
Numa sucessão rápida de desastres, o
patriarca perdeu os bens terrenos, os filhos, a saúde e a compreensão da
própria mulher. Ele também teve de contender com o julgamento de seus amigos,
que o acusaram de pecado.
Jó perdeu tudo que possuía, EXCETO A SUA FÉ
EM DEUS! "Em tudo isso Jó não pecou e não culpou a Deus de coisa
alguma" (Jó 1.22).
Mas Satanás não desistiu, atacou Jó por
meio de três amigos deste: Elifaz, Bildade e Zofar. Ao invez de confortá-lo, um
após o outro acusou Jó de estar sendo castigado por Deus porque era mau e por
haver pecado em sua vida. Jó protestou inocência, mas eles se recusaram a crer.
Em vez de apoiar e confortar o amigo, procederam como muitos de nós, julgaram,
cobraram, acusaram, tentaram descobrir o motivo dos percalços de Jó, e Deus não
nos nomeou para esta função, nenhum de nós tem essa atribuição, e assim
procedemos na maioria das vezes e erramos como os amigos de Jó.
Despojado de seus bens, sofrendo uma dor terrível,
abandonado pela família e pelos amigos, Jó viu-se em uma completa derrota, tornou-se
fraco e desanimado, perdeu toda a esperança. Foi incapaz de sentir a Presença
de Deus; era como se Deus o tivesse abandonado. Jó amaldiçoou o dia em que
nasceu (Jó 3.3); estava cheio de incredulidade (Jó 9.16,17); acusou Deus de
oprimi-lo e não punir os ímpios (Jó 10.1-3); questionou as ações de Deus e
justificou-se (Jó 40.8). Fixou os olhos nas circunstâncias, e acabou se
tornando tão desanimado e deprimido que desejou morrer. Permaneceu deprimido até
que Deus tratou com ele por causa dos questionamentos do patriarca. Quando Jó
percebeu o quanto desconhecia sobre os mistérios da criação, Deus agiu a favor
de seu servo. O arrependimento foi o caminho para liberar as bênçãos de Deus
mais uma vez, sobre a vida de Jó.
Deus o curou e restituiu em dobro o que
Satanás lhe havia tirado. Para abençoá-lo, Deus usou todas as circunstâncias
que Satanás havia usado para o derrotar, concedeu a vitória pela obediência de
Jó. Sua família voltou a procurá-lo e o confortou. "O SENHOR abençoou o
final da vida de Jó mais do que o início" (Jó 42.12). Satanás usou todas
as circunstâncias possíveis para atacar e destruir Jó, mas não conseguiu.
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