Ele ordenou ao povo de Jerusalém que desse
aos sacerdotes e aos levitas a porção que lhes era devida a fim de que pudessem
dedicar-se à Lei do SENHOR. Assim que se divulgou essa ordem, os israelitas
deram com generosidade o melhor do trigo, do vinho, do óleo, do mel e de tudo o
que os campos produziam. Trouxeram o dízimo de tudo. Era uma grande quantidade.
Os habitantes de Israel e de Judá que viviam nas cidades de Judá também
trouxeram o dízimo de todos os seus rebanhos e das coisas sagradas dedicadas ao
SENHOR, o seu Deus, ajuntando-os em muitas pilhas. Começaram a fazer isso no
terceiro mês e terminaram no sétimo. Quando Ezequias e os seus oficiais
chegaram e viram as pilhas de ofertas, louvaram o SENHOR e abençoaram Israel, o
seu povo.
Ezequias perguntou aos sacerdotes e aos
levitas sobre essas ofertas; o sumo sacerdote Azarias, da família de Zadoque,
respondeu:
"Desde que o povo começou a trazer suas
contribuições ao templo do SENHOR, temos tido o suficiente para comer e ainda
tem sobrado muito, pois o SENHOR tem abençoado o seu povo, e esta é a grande
quantidade que sobra".
Ezequias ordenou que preparassem despensas
no templo do SENHOR, e assim foi feito. Então recolheram fielmente as
contribuições, os dízimos e os presentes dedicados. O levita Conanias foi
encarregado desses deveres, e seu irmão Simei era o seu auxiliar.
2 Crônicas 31.4-12
Na provisão sobrenatural de Deus, não
existe medo, dúvida, incredulidade, confusão ou hesitação. Devolvemos a Deus e
recebemos a sua provisão sobrenatural como retorno, com acréscimo. Quando contribuímos
com algo além as bênçãos continuam e permanecem, simples assim.
Esta provisão total contempla o suprimento contínuo.
O que devolvemos para Deus multiplica-se tão rapidamente que não conseguimos
colher com a suficiente rapidez!
Independente dos problemas que enfrentamos,
Deus quebra todo jugo de nossas vidas! Nenhum problema, enfermidade ou barreira
é maior que Ele. Deus multiplica e aumenta o que semearmos no seu Reino, de modo
que não teremos falta alguma! Ele contempla todos os seus filhos, nenhuma
necessidade por mais insignificante que seja, lhe passa despercebida.
“Pois os olhos do Senhor estão atentos
sobre toda a terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração”...
(2 Crônicas 16.9).
Enquanto os israelitas foram fiéis e
obedientes, honrando a Deus com os primeiros frutos, os dízimos e as ofertas e
seguindo os mandamentos, viveram sob céu "aberto" e tiveram a
abundancia das bênçãos prometidas! Viveram na provisão sobrenatural de Deus.
Entretanto, quando se esqueceram de Deus, desobedecendo a Ele e retendo os
primeiros frutos, os dízimos e as ofertas, passaram a viver sob um "céu
fechado" e colheram as maldições sobre as quais Deus lhes havia advertido.
Acaz, rei de Judá, que reinou na cidade de
Jerusalém (741 a .C),
voltou-se contra Deus, fechou as portas da Casa do Senhor e, em vez de levar ofertas
a Deus, sacrificou-as a ídolos. Como resultado, os israelitas passaram a viver
sob um "céu fechado". Deus entregou-os nas mãos dos inimigos. Cento e
vinte mil homens foram mortos em um único dia, por terem abandonado ao SENHOR
(28.6). Duzentos mil homens, mulheres, meninos e meninas foram levados cativos.
Quando morreu o rei Acaz, Ezequias, que
começou a reinar sobre Judá, voltou-se para o Senhor. Abriu as portas da Casa
de Deus e consertou-as.
Reuniu sacerdotes e levitas. Limpou o
Templo e restaurou a adoração por meio dos sacrifícios e das ofertas, conforme
Deus havia ordenado. Depois, determinou que o povo de Jerusalém entregasse a
porção devida aos sacerdotes e levitas, de modo que estes pudessem dedicar-se à
Lei do Senhor.
Tão logo o povo ouviu a ordem do rei
Ezequias, imediatamente começou a contribuir com generosidade (v.5). Não foi
necessário que o rei pedisse ou implorasse. Os israelitas atenderam
imediatamente àquela convocação e ofertaram de modo voluntário e liberal, com
alegria. Os israelitas que viviam nas cidades de Judá levaram os dízimos, os
primeiros frutos e coisas consagradas ao Senhor.
Durante quatro meses, do terceiro ao sétimo
mês, os israelitas continuaram a levar as ofertas à Casa de Deus. Durante todo
o tempo da colheita, as pilhas aumentaram, à medida que os frutos da terra eram
reunidos.
Contribuindo liberalmente para Deus, os
israelitas foram mais abençoados e receberam ainda mais para novamente ofertar
a Deus, até haver abundância na Casa do Senhor. Eles usufruíram da provisão
sobrenatural de Deus. As necessidades do povo foram supridas, bem como as dos sacerdotes
e levitas, de suas famílias e de seus empregados, e os bens tinham de ser
empilhados, tal a abundância.
Ezequias preparou despensas na Casa do
Senhor para guardar os bens acumulados, que o Senhor lhes dera.
Enquanto os israelitas entregaram fielmente
os seus dízimos, primeiros frutos e ofertas a Deus, Ele os abençoou e fez prosperar
toda a obra das mãos deles. Deus abençoou as suas colheitas, e houve tamanha
ABUNDÂNCIA que não apenas foram supridas as suas necessidades, como também SOBROU
MUITO!
NÃO HAVIA FALTA DE NADA NA CASA DE DEUS!
O que os israelitas tinham não era uma
fórmula para suprir as próprias necessidades, mas um RELACIONAMENTO com o Deus
todo-poderoso!
Nesse relacionamento:
• Eles O reconheciam e honravam
Deus como a sua Fonte.
• Eles O colocavam em primeiro
lugar.
•Ofertavam-lhe voluntária e
alegremente do MELHOR que possuíam.
• Eram fiéis e obedientes a Ele e a
todos os seus mandamentos.
Como retorno Deus...
• os reconheceu como o seu povo e
tinha comunhão com eles.
• abriu o seu depósito e derramou
bênçãos sobre eles.
• ordenou que as suas bênçãos
viessem sobre tudo o eles realizassem.
• multiplicou-lhes e aumentou todas as suas riquezas.
Nesse relacionamento entre Deus e Israel,
não havia insegurança. Tendo sido fiéis e obedientes a Deus em suas ofertas e
na observância aos seus mandamentos, os israelitas sabiam que Deus faria
exatamente o que prometera. CRERAM e AGIRAM com base na promessa de Deus.
Não temiam o fracasso na colheita, seca,
escassez, fome ou inanição, mas ALEGRAVAM-SE diante de Deus pela provisão
abundante que recebiam.
Esse é o tipo de relacionamento que Deus
quer ter conosco.
Pensemos nas necessidades que enfrentamos
agora, nos problemas que parecem impossíveis de superarmos, nas contas
vencidas, na renda insuficiente, enfermidades, incompreensões, perseguições,
cobranças em todos os aspectos, lutas, adversidades... Deus tornou possível o
suprimento, a solução de todos nossos problemas, de todas as nossas
necessidades por meio de sua aliança. Ele deseja que façamos uma aliança com
Ele, para assim obtermos PROVISÃO DIÁRIA E CONTINUA para todas as nossas
necessidades. Ele quer cuidar de nós, participar de nossa vida.
Comecemos hoje a aproximarmos Dele, pela
fé, em uma comunhão ininterrupta, na qual poderemos confiar e obter Dele tudo
que precisamos. Se não temos sido consistente ou fieis em ofertarmos, reforcemos
o nosso compromisso, como fizeram os filhos de Israel no texto em estudo.
Façamos nossas ofertas a Deus,
generosamente e com alegria. Coloquemo-lo em primeiro lugar em nossas finanças.
Deus multiplicará tanto o que dermos que as nossas necessidades serão supridas
e teremos de sobra para auxiliar os que nos rodeiam!
Deus não quer que temamos ao olhar para as
circunstâncias. Ele quer que vejamos os problemas como oportunidades para ELE operar
milagres, ser nosso DEUS, se revelar a nós.
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