Algum tempo depois, Joás decidiu fazer reparos
no templo do SENHOR. Ele reuniu os sacerdotes e os levitas e lhes disse:
"Vão às cidades de Judá e recolham o imposto devido anualmente por todo o
Israel, para fazer reparos no templo de seu Deus. Vão agora mesmo!" Os levitas,
porém, não agiram imediatamente.
Por isso o rei convocou Joiada, o sumo
sacerdote, e lhe perguntou: "Por que você não exigiu que os levitas
trouxessem de Judá e de Jerusalém o imposto determinado por Moises, servo do
Senhor, e pela assembléia de Israel, para a tenda da arca da aliança?
De fato, Atalia, aquela mulher ímpia, e os
seus filhos tinham arrombado o templo de Deus e tinham até usado os seus
objetos sagrados para cultuar os baalins.
Então, por ordem do rei, fizeram uma caixa
e a colocaram do lado de fora, à entrada do templo do SENHOR. Fez-se a seguir
uma proclamação em Judá e em Jerusalém para que trouxessem ao SENHOR o imposto
que Moisés, servo de Deus, havia exigido de Israel no deserto. Todos os líderes
e todo o povo trouxeram com alegria as suas contribuições, colocando-as na caixa
até enchê-la. Sempre que os levitas levavam a caixa até os supervisores do rei
e estes viam que havia muita prata, o secretário real e o oficial do sumo
sacerdote esvaziavam-na e a levavam de volta. Fazendo isso regularmente,
ajuntaram uma grande quantidade de prata. O rei e Joiada entregavam essa prata
aos homens que executavam os trabalhos necessários no templo do SENHOR. Eles
contratavam pedreiros, carpinteiros e também operários que trabalhavam em ferro
e em bronze para restaurarem o templo do Senhor.
Os homens encarregados do trabalho eram
diligentes, o que garantiu o progresso da obra de reforma. Eles reconstruíram o
templo de Deus de acordo com o modelo original e o reforçaram. Quando
terminaram, trouxeram o restante da prata ao rei e a Joiada, e com ela foram
feitos utensílios para o templo do SENHOR; utensílios para o serviço e para os
holocaustos, além de tigelas e outros objetos de ouro e de prata. Enquanto
Joiada viveu, holocaustos foram apresentados continuamente no templo do SENHOR.
2 Crônicas 24.4-14
Qual o propósito para o dinheiro que Deus
nos dá?
Ouvimos muitas pregações e ensinamentos
sobre como Deus nos abençoará e nos fará prosperar quando lhe apresentarmos as
nossas ofertas. Sabemos que o nosso Deus suprirá todas as nossas necessidades.
Sabemos que, quando contribuirmos fielmente com os nossos dízimos e nossas
ofertas, Deus abrirá as janelas do céu e derramará tamanhas bênçãos sobre nós
que nem seremos capazes de contê-las! Quando contribuímos de acordo com a sua
Palavra, podemos ficar firmes na fé e usufruir essas promessas.
Entretanto, o propósito de Deus ao liberar
as suas bênçãos sobre a nossa vida não é apenas nos fazer adquirir riquezas
para o nosso uso pessoal.
Deus não pretende multiplicar as suas
bênçãos em nossa vida apenas para nos acrescentar posses mundanas, que aqui
mesmo perecem.
O propósito de Deus ao fazer o seu povo
prosperar não é somente suprir as nossas necessidades momentâneas, e sim
financiar o evangelismo para promover a colheita final de almas para seu Reino.
Financiar essa grande salvação de almas exigirá tremenda quantia de dinheiro. O
mundo não a financiará. É algo que compete ao povo de Deus!
Deus transferirá riquezas dos ímpios para
as mãos dos justos para possibilitar o alcance de bilhões de almas que nunca
ouviram falar do evangelho!
Há muitas igrejas e muitos ministérios
lutando para obter os recursos financeiros necessários para cobrir o seu
orçamento e para empreendimentos de alcance mundial. Deus nunca pretendeu que
houvesse falta de recursos para a realização da obra que Ele nos chamou a fazer
entre as nações.
É plano seu derramar abundante provisão
sobre o seu povo, de modo que possam usar o dinheiro para financiar a obra do
final dos tempos.
O problema é que as verbas para essa
destinação foram cortadas! Os cristãos foram atacados em suas finanças e
pararam de contribuir com dízimos e ofertas na casa do tesouro de Deus. Mas
chegou o momento de Deus destruir o espírito de pobreza, libertar seu povo das
dívidas e liberar um fluxo de bênçãos sobre a nossa vida, e assim realizaremos
tudo que Deus nos mandou fazer.
No Antigo Testamento, Deus fez provisão
para as necessidades de sua casa por meio das ofertas voluntárias de seu povo!
Durante o reinado de Acazias, rei de Judá,
a Casa de Deus (o Templo) foi negligenciado e danificado, e os utensílios foram
usados em cultos idólatras. Joás, filho dele, ao assumir o trono, chamou todos
os sacerdotes e levitas e pediu-lhes que aceitassem uma oferta do povo para a restauração
da Casa de Deus. Ordenou-lhes que recolhessem o dinheiro para fazer os devidos
reparos no Templo.
Como os levitas demoraram a tomar as
providências necessárias, o rei Joás ordenou que uma caixa fosse construída e
colocada do lado de fora da porta da Casa de Deus, perto do altar dos
holocaustos. A seguir, fez uma proclamação em Jerusalém e Judá, para que
trouxessem o "imposto da expiação", que Deus havia orientado Moisés a
pedir a cada um dos israelitas, a partir de 21 anos de idade, que consistia em
meio ciclo de prata. Essa oferta era o dinheiro da propiação, representando o
resgate da alma de cada um. Todos, ricos ou pobres, tinham de dar a mesma
quantia, indicando que todas as almas eram iguais aos olhos de Deus e
precisavam ser redimidas do pecado. Essa oferta também foi usada
para a construção do Tabernáculo (Exodos 30.11-16).
Quando o povo ouviu a proclamação do rei
Joás, atendeu-a imediatamente. Todos os príncipes e o povo se regozijaram com a
oportunidade de ofertar a Deus. Diariamente, grupos afluíam a Jerusalém,
provenientes de todo território de Judá, levando as suas ofertas e apresentando-as
com júbilo a Deus. Ofertavam com alegria e liberalidade, sem o senso de
restrição ou compulsão. Todos se uniram na adoração a Deus por meio daquela oferta.
Como resultado, coletaram dinheiro EM ABUNDÂNCIA.
Dia após dia, o povo vinha à porta da Casa
de Deus, e colocava o dinheiro na caixa. Dia após dia, a caixa se enchia. Era
tamanha abundância que havia não apenas o suficiente para os reparos na Casa de
Deus, mas também dinheiro para gastar! Usaram o restante para confeccionar
utensílios de prata e ouro para a ministração na Casa de Deus.
NÃO HAVIA FALTA NA CASA DE DEUS!
Esse é o tipo da doação liberal que Deus
deseja que aconteça na Igreja hoje! Quando a Igreja for purificada e os
cristãos começarem a devolver o que Ele os orienta a ofertar com pureza de
motivação, Deus multiplicará as doações até que haja abundância!
O dinheiro que Deus dá é uma ferramenta
para ganhar almas! É um meio de treinar os obreiros para as nações! É um canal
de prover as ferramentas do ministério para que os evangelistas alcancem as
nações com o evangelho!
Livremo-nos da mentalidade do
"abençoa-me", a qual prevalece hoje na Igreja e faz com que o povo
esteja mais preocupado em receber bênçãos que em usar o dinheiro como
instrumento para fazer a vontade de Deus. Consagremos o nosso dinheiro e o
separemos para o propósito que Deus estabeleceu. Peçamos a Deus que libere a
bênção sobre as nossas finanças e faça de nos seus investidores do final dos
tempos!
As riquezas do mundo não trazem
contentamento. Deus é a Fonte de toda riqueza, Ele é nosso suprimento, nosso
maior tesouro e Ele nos capacita para desfrutar as riquezas que nos concede!
“...Pois
tudo o que há nos céus e na terra é teu. A riqueza e a honra vêm de ti”...(1
Crônicas 29.11,12).
“E, quando
Deus concede riquezas e bens a alguém, e o capacita a desfrutá-los, a aceitar a
sua sorte e a ser feliz em seu trabalho, isso é um presente de Deus”(Eclesiastes
5.19).
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