Cresçam,
porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A
ele seja a glória, agora e para sempre.
2
Pedro 3.18
Se
bem atentarmos, uma das mais tendenciosas fontes de dúvidas usadas pelo
inimigo, já é introduzida nos primeiros capítulos de Gênesis.
O
próprio Satanás suscita em Eva a dúvida contra Deus, e faz com que ela
questione a Sua santa e inerrante Palavra:
"Foi
isto mesmo que Deus disse: Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim...
Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos
se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal"
(Gênesis 3.1,4,5).
Ele
tentou até mesmo fazer com que Jó, no auge da dor e do sofrimento, blasfemasse
contra Deus:
"Estende
a tua mão e fere tudo o que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará na tua
face" (Jó 1.11).
Em
todo o tempo ele busca uma maneira de peneirar, cirandar, devorar os cristãos:
"Satanás
pediu vocês para peneirá-los como trigo. Mas eu orei por você, para que a sua
fé não desfaleça" (Lucas 22.31,32).
"Sejam
sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo
e procurando a quem possa devorar" (1 Pedro 5.8).
E
disso pode se entender que o inimigo busca de todas as formas uma maneira de
desestimular, enfraquecer, anular, o compromisso que temos com Deus e o nosso
testemunho perante os incrédulos. Uma das armas usadas por ele é suscitar,
despertar, introduzir a dúvida em nossa mente.
O
espírito coletivo que impera no mundo é outra fonte de dúvida. Uma vez que ele
tem o seu próprio conjunto de valores e objetivos, todos antagonicamente
opostos a Deus, o mundo possui sua própria sabedoria:
"Falamos
de sabedoria entre os maduros, mas não da sabedoria desta era ou dos poderosos
desta era, que estão sendo reduzidos a nada" (1 Coríntios 2.6).
Esta
sabedoria mundana está diretamente em oposição à sabedoria divina disseminada
pelo Espírito Santo:
..."Delas
também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com
palavras ensinadas pelo Espírito, interpretando verdades espirituais para os
que são espirituais" (1 Coríntios 2.13).
Ela
é claramente revelada, divergindo e diferindo totalmente, por exemplo, da
teoria evolucionista da criação do homem:
"Assim
foram concluídos os céus e a terra, e tudo o que neles há.
No
sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara...
Esta é a história das
origens dos céus e da terra, no tempo em que foram criados... Então o Senhor
Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e
o homem se tornou um ser vivente" (Gênesis 2.1,2,4,7).
"Diante
de Deus, que a tudo dá vida...Evite as conversas inúteis e profanas e as idéias
contraditórias do que é falsamente chamado conhecimento"; (1 Timóteo
6.13,20).
A
bem da verdade, a maior fonte de dúvidas que nós cristãos enfrentamos e que nos
assediam é, possivelmente, a nossa própria imaturidade espiritual. Mesmo
cientes de que pouco tempo nos resta, pois nos encontramos na iminência do
retorno do nosso Mestre e SENHOR ainda nesta geração, mesmo assim ainda somos
tímidos, pequeninos, imaturos na fé.
O
apóstolo Tiago associa a dúvida na oração, ao ânimo dobre e à inconstância:
"É
alguém que tem mente dividida e é instável em tudo o que faz"
(Tiago 1.8).
Já
o apóstolo Paulo afirma que os cristãos que duvidam da doutrina, são crianças
na fé, que são facilmente enganadas:
"O
propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro
pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela
astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Até que todos alcancemos a
unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo
a medida da plenitude de Cristo" (Efésios 4.14,13).
E
para fazermos face e vencermos essa imaturidade exige de nós um esforço, uma
disciplina crescente e obediente em nosso íntimo relacionamento com Deus, Ele é
quem efetua em todos o querer e o realizar: "Pois é Deus quem efetua em
vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele"
(Filipenses 2.13).
"Guardem-se
para que não sejam levados pelo erro dos que não têm princípios morais, nem
percam a sua firmeza e caiam" (2 Pedro 3.17).
"O
meu justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele. Nós, porém,
não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que creem e são
salvos" (Hebreus 10.38,39).
Nenhum comentário:
Postar um comentário