domingo, 22 de abril de 2018

Inversão de valores


Então chamou cada um dos devedores do seu senhor. Perguntou ao primeiro: Quanto você deve ao meu senhor?
Cem potes de azeite, respondeu ele. O administrador lhe disse:
Tome a sua conta, sente-se depressa e escreva cinqüenta.
A seguir ele perguntou ao segundo: E você, quanto deve? Cem tonéis de trigo, respondeu ele. Ele lhe disse: Tome a sua conta e escreva oitenta.
O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz.
Por isso, eu lhes digo: usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebam nas moradas eternas.

                                                Lucas 16.5-9

Se lermos os versículos que antecedem a estes, no citado capítulo, temos completa a parábola do administrador infiel, que prevarica e utiliza recursos indevidos para conquistar amigos e assegurar o seu futuro aqui na Terra.
Então, o Mestre Jesus menciona o uso das riquezas de origem iníqua, cujo acúmulo quase sempre ocorre de forma injusta, em detrimento dos menos favorecidos (Tiago 5.1-6). 
Aos olhos naturais, estes chamados espertalhões, que levam vantagens sobre os demais, são aplaudidos, admirados e até invejados por muitos; desconhecem que há uma justiça imparcial da qual todos estamos sujeitos, e que um dia prestaremos conta de todos os nossos atos e até mesmo das nossas palavras aqui mencionadas...
Nesse contexto, entendemos que devemos fazer amigos usando essas riquezas e recursos disponíveis, em benefício dos que aparentemente tem menos que nós – para que não incorramos no mesmo erro que nos conta a parábola do "Rico e Lázaro" (Lucas 16.19-31).
"Vendam o que têm e deem esmolas. Façam para vocês bolsas que não se gastem com o tempo, um tesouro nos céus que não se acabe, onde ladrão algum chega perto e nenhuma traça destrói.
Pois onde estiver o seu tesouro, ali também estará o seu coração.
Estejam prontos para servir, e conservem acesas as suas candeias", (Lucas 12.33-35).
Devemos sim pensar nos tabernáculos eternos e permanecer determinados a assegurar nosso futuro no Céu, do mesmo modo que o administrador infiel estava determinado a assegurar o seu futuro aqui na Terra.
Amado Deus, querido Pai celestial, ensina-nos a sermos prósperos nos valores divinos e eternos, acumular tesouros no céu. Queremos ser bons administradores e servos fieis dos recursos e talentos que o SENHOR graciosamente nos disponibiliza. Não permita que sejamos fascinados e corrompidos pelas riquezas e valores mundanos. Nosso desejo é viabilizar nossos recursos para que sejam amplamente utilizados na divulgação e expansão do Seu Reino. Oramos confiantes e agradecidos, no santo Nome do SENHOR Jesus.

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