Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos,
cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre
ele a iniquidade de todos nós.
Isaías
53.6
Não é raro deparamos com indagações, tipo:
- "'Como Deus se qualifica como "Deus de amor" e pode ainda sentenciar e mandar
pessoas ao inferno"'?
Pergunta simples, mas ao mesmo tempo capciosa
que merece resposta – primeiro: Deus não sentencia pessoas ao inferno, Ele simplesmente
respeita a escolha de cada um; o livre arbítrio que nos permitiu.
Ao contrário do que parece, o inferno nada
mais é que a expressão máxima da consideração, do apreço respeitoso de Deus pela
autonomia humana. Ele jamais Se impõe; não força as pessoas a segui-Lo,
adorá-Lo, escolhe-Lo ou respeitá-Lo. E ainda respeita individualmente as escolhas,
mesmo que elas signifiquem a preferência pelo inferno e que entristeçam
sobremaneira o Seu meigo coração de Pai e contraria Seu mega projeto de Criador.
"Teria eu algum prazer na morte do
ímpio?, palavra do Soberano Senhor. Pelo contrário, acaso não me agrada vê-lo
desviar-se dos seus caminhos e viver?
Pois não me agrada a morte de ninguém;
palavra do Soberano Senhor. Arrependam-se e vivam"! (Ezequiel 18.23,32).
"Ele é paciente com vocês, não
querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento" (2
Pedro 3.9).
Em lugar algum a Palavra ensina que
inocentes são sentenciados ao inferno; e sim pecadores, rebeldes, egoístas,
perversos... Então chega soar como insulto quando questionamos – "como pode um
Deus amoroso mandar as pessoas para o inferno"? Pois na verdade, Ele não manda ninguém
para o inferno, simplesmente respeita as nossas livres escolhas de pecadores
que somos – Ele não é culpado se optamos por trocar nossa salvação por um prato
de lentilha ensopada!
O tempo todo estamos optando por algo,
fazemos algum tipo de escolha; embora muitas delas nos causam aborrecimentos,
tristezas, decepções, amarguras, arrependimentos irreparáveis... Oremos para
que o Espírito Santo de Deus nos instrua a optar sempre pelas sábias escolhas,
e nos livrar dos embaraços, artimanhas e laços que nos induz ao erro, que os
nossos corações estejam sempre sensíveis à instrução do SENHOR!
"Ensina-nos a contar os nossos dias de
tal maneira que alcancemos corações sábios" (Salmo 90.12).
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