Agora, Senhor,... Faze conforme prometeste,
para que tudo se confirme, para que o teu nome seja engrandecido para sempre.
1 Crônicas 17.23,24
Este é um aspecto fundamentalmente
imprescindível a ser considerado em nossas orações, e que a maioria das vezes
ignoramos completamente. No afã de ter os nossos desejos realizados, nossas
petições efetivadas e orações atendidas, simplesmente deixamos de levar em
conta as promessas e o querer de Deus para nós – acabamos por pedir coisas que
não estão absolutamente prometidas.
É necessário, portanto, perseverarmos por
um tempo, para termos convicção e certeza de que as nossas solicitações estão
dentro dos propósitos do SENHOR para nós.
Porém, há ocasiões em que estamos
totalmente cientes e persuadidos de que as nossas reivindicações estão
abalizadas, concernentes com os propósitos, planos e a vontade de Deus para
nós. E é exatamente quando somos levados a segurar uma promessa das
Escrituras e reivindicá-la, como fez Davi, na expectativa de que ela contem uma mensagem
exclusivamente para nós. Em tais situações, apoiados em toda a fé que
conseguimos reunir; confiantes como os antigos patriarcas e grandes seguidores;
intrépidos ousamos dizer: "Tu, SENHOR, disseste"!
A bem da verdade, nada melhor ou mais
seguro do que descobrir uma promessa da Palavra de Deus e nos apropriar dela – sem angústia, ansiedade, sofrimento, luta ou combate; simplesmente
apresentamos a promessa e reivindicamos o seu cumprimento; completamente certos
quanto ao resultado. Sem dúvida teríamos maior interesse e confirmação em nossas
orações se fossemos mais objetivos e definidos em nossas petições – é bem mais
fácil clamar especificamente por uma bênção do que orar vagamente por várias.
Todas e cada uma das promessas da Palavra é
um documento escritural de Deus, que pode ser apresentado diante Dele com esta
simples e lógica solicitação: "Cumpre, SENHOR, conforme falaste"! Jamais, em hipótese
alguma o Criador decepciona ou trai a confiança dos que Nele confia; o Pai
Celestial não falta com a Palavra empenhada para com o Seu Filho.
"Lembra-te da Palavra dita a teu servo e na
qual me fizeste esperar", eis o clamor que prevalece. É um argumento duplo: é a
Tua Palavra. Não a cumprirás? Por que falaste, se não a vais fazer valer? Tu me
fizeste esperar nela, irás fazer desapontar a esperança que Tu mesmo geraste em
mim? (C. H. Spurgeon).
"Estando plenamente convencido de que
ele era poderoso para cumprir o que havia prometido" (Romanos 4.21).
É a imensurável grandeza, misericórdia, a
eterna fidelidade de Deus que torna preciosa as Suas promessas – em contra partida
as promessas humanas é cada dia menos confiável, insignificantes e de menor valor
– são muitas e grandes as decepções, corações partidos por conta de promessas
quebradas, não honradas e nem cumpridas. Mas, desde a criação Deus jamais
quebrou uma só das Promessas feita a qualquer de Seus pequeninos filhos.
Portanto, é triste e até intrigante vermos
cristãos titubearem à porta da promessa, em plena noite escura de aflição,
temerosos e com receio de adentrarem, quando na verdade, deveriam ali chegar
com confiança e alegria e buscar abrigo, descanso e guarida como um filho na
casa do Pai.
Concluímos e aprendemos que cada promessa é
sustentada e edificada sobre quatro pilares: a santidade de Deus que não Lhe
permite enganar; Sua graça e bondade que não O deixa esquecer; Sua verdade e
imutabilidade que não O deixa retirar ou mudar e a Sua justiça que O faz
cumprir.
"Faze conforme prometeste, para que
tudo se confirme, para que o teu nome seja engrandecido para sempre e os homens
digam: O Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, é Deus para Israel"! (1
Crônicas 17.23,24).
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