terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Segundo Tuas promessas


Agora, Senhor,... Faze conforme prometeste, para que tudo se confirme, para que o teu nome seja engrandecido para sempre.

                       1 Crônicas 17.23,24

Este é um aspecto fundamentalmente imprescindível a ser considerado em nossas orações, e que a maioria das vezes ignoramos completamente. No afã de ter os nossos desejos realizados, nossas petições efetivadas e orações atendidas, simplesmente deixamos de levar em conta as promessas e o querer de Deus para nós – acabamos por pedir coisas que não estão absolutamente prometidas.
É necessário, portanto, perseverarmos por um tempo, para termos convicção e certeza de que as nossas solicitações estão dentro dos propósitos do SENHOR para nós.
Porém, há ocasiões em que estamos totalmente cientes e persuadidos de que as nossas reivindicações estão abalizadas, concernentes com os propósitos, planos e a vontade de Deus para nós. E é exatamente quando somos levados a segurar uma promessa das Escrituras e reivindicá-la, como fez Davi, na expectativa de que ela contem uma mensagem exclusivamente para nós. Em tais situações, apoiados em toda a fé que conseguimos reunir; confiantes como os antigos patriarcas e grandes seguidores; intrépidos ousamos dizer: "Tu, SENHOR, disseste"!
A bem da verdade, nada melhor ou mais seguro do que descobrir uma promessa da Palavra de Deus e nos apropriar dela – sem angústia, ansiedade, sofrimento, luta ou combate; simplesmente apresentamos a promessa e reivindicamos o seu cumprimento; completamente certos quanto ao resultado. Sem dúvida teríamos maior interesse e confirmação em nossas orações se fossemos mais objetivos e definidos em nossas petições – é bem mais fácil clamar especificamente por uma bênção do que orar vagamente por várias.
Todas e cada uma das promessas da Palavra é um documento escritural de Deus, que pode ser apresentado diante Dele com esta simples e lógica solicitação: "Cumpre, SENHOR, conforme falaste"! Jamais, em hipótese alguma o Criador decepciona ou trai a confiança dos que Nele confia; o Pai Celestial não falta com a Palavra empenhada para com o Seu Filho.
"Lembra-te da Palavra dita a teu servo e na qual me fizeste esperar", eis o clamor que prevalece. É um argumento duplo: é a Tua Palavra. Não a cumprirás? Por que falaste, se não a vais fazer valer? Tu me fizeste esperar nela, irás fazer desapontar a esperança que Tu mesmo geraste em mim? (C. H. Spurgeon).
"Estando plenamente convencido de que ele era poderoso para cumprir o que havia prometido" (Romanos 4.21).
É a imensurável grandeza, misericórdia, a eterna fidelidade de Deus que torna preciosa as Suas promessas – em contra partida as promessas humanas é cada dia menos confiável, insignificantes e de menor valor – são muitas e grandes as decepções, corações partidos por conta de promessas quebradas, não honradas e nem cumpridas. Mas, desde a criação Deus jamais quebrou uma só das Promessas feita a qualquer de Seus pequeninos filhos.
Portanto, é triste e até intrigante vermos cristãos titubearem à porta da promessa, em plena noite escura de aflição, temerosos e com receio de adentrarem, quando na verdade, deveriam ali chegar com confiança e alegria e buscar abrigo, descanso e guarida como um filho na casa do Pai.
Concluímos e aprendemos que cada promessa é sustentada e edificada sobre quatro pilares: a santidade de Deus que não Lhe permite enganar; Sua graça e bondade que não O deixa esquecer; Sua verdade e imutabilidade que não O deixa retirar ou mudar e a Sua justiça que O faz cumprir.

"Faze conforme prometeste, para que tudo se confirme, para que o teu nome seja engrandecido para sempre e os homens digam: O Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, é Deus para Israel"! (1 Crônicas 17.23,24).

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