segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Aos trancos e barrancos


O espírito gritou, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, a ponto de muitos dizerem: "Ele morreu".

                                    Marcos 9.26

Infelizmente, o mal nunca se rende sem feroz luta e ferrenha resistência. Jamais alcançamos vitória nos agradáveis coquetéis e divertidos piqueniques, mas sempre nas duras disputas dos campos sangrentos de acirrada batalha. É mesmo assim que ocorre no campo espiritual, ainda bem que não conseguimos ver além do nosso campo de visão, do contrário nos assombraríamos, e viveríamos atônitos de pavor.
Verdade é que em cada área da nossa vida, só alcançamos a liberdade a preço de sangue. O adversário não é posto em fuga por meio de uma gentil e delicada solicitação; ele é destemido, não se deixa intimidar facilmente, é insistente, se faz presente em nosso redor, espreitando o momento certo para agir, emboscar; e cada passo avante é sempre marcado pelo sofrimento. Não podemos desconhecer ou ignorar isto, sob a pena de somarmos aos nossos pesados fardos da vida, a amargura causada pelo desconhecimento da realidade ou interpretação errônea e equivocada das circunstancias que nos rodeiam.
Não nascemos de novo em berços esplendidos, macios, protegidos, envoltos em uma redoma blindada à prova de demônios; mas em campo aberto, a luta é corpo-a-corpo, aos "trancos e barrancos" precisamos tirar forças do próprio furor da tempestade.
"É necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus" (Atos 14.22).

"Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4.7).

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