Falai a verdade cada um com o seu próximo.
Efésios 4.25
Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’,
‘não’; o que passar disso vem do Maligno.
Mateus 5.37
Muitas vezes as circunstâncias nos conduz
ao dilema crucial: dizer a verdade e assumir o risco, o prejuízo, a bronca, as conseqüências
ou não, omitir e fingir que está tudo bem e que nada aconteceu?
Antes de tomarmos uma decisão, meditemos:
Deus se agradará de nossa atitude? Nossa omissão é conveniente a Deus, vai
beneficiá-lo, ou o benefício e a conveniência é apenas nossa? Ele abençoará a
mentira ou engano que vamos cometer? Ele, que odeia a mentira, abençoará uma
estratégia construída, arquitetada em cima dela?
O SENHOR, que ama a verdade, que é a
própria VERDADE, abençoará uma negociação desonesta, onde estamos lesando alguém
que Ele ama tanto quanto a nós, sim, porque se estamos levando a melhor,
certamente alguém está sofrendo o dano, a conseqüência, o prejuízo, a perda...
e certamente o inimigo de nossas almas estará saltitante de prazer, pronto para
nos acusar: “Aquele alí, por quem o SENHOR entregou seu Filho, que sangrou na
cruz”...
Deus honrará o trabalho de um manipulador?
Temos verdadeiramente necessidade de agir assim? Se não fizermos assim, morreremos?
Quais as conseqüências, os resultados se não compactuarmos, se não
compartilharmos com o golpe que estão armando contra alguém?
Não cremos que valha a pena, por maior que
seja o lucro, o benefício, a vantagem que obteremos no erro, no engano; o
preço, o custo é muito elevado, não é compensador... Nada se compara ao benefício
de nossa salvação eterna, é um bem inestimável...e temos que evitar tudo o que
a compromete; o inimigo é sagaz, estuda em todo o tempo nossas fraquezas,
conhece nossas debilidades.
Sempre que possível examinemos nosso
coração, façamos a nós mesmos algumas perguntas difíceis:
Somos totalmente sinceros em nossos
relacionamentos (familiares, igreja, trabalho, escola, sociais)? Nossos relacionamentos
são marcados pela honestidade e transparência? Somos verdadeiros em todas as
nossas atitudes? Fazemos aos outros exatamente o que gostaríamos que nos
fizessem? Somos dignos da confiança em nós depositada? Somos contribuintes
honestos em nossas obrigações legais? Falamos sempre a verdade, em todos os
momentos?
Em caso negativo, comecemos já,
imediatamente; não deixemos para depois...a marolinha provocada pela mentirinha
de hoje é o vagalhão de amanhã e o tsunami do ano que vem.
O “jeitinho”, o “jogo de cintura”, não agrada
a Deus, Ele quer que sejamos honestos mesmo quando estamos sozinhos contra a
maioria, mesmo quando fazemos papel de otários, mesmo que envolva um grande
prejuízo e que nos custe a vida. Honestidade, para o cristão, não é uma escolha
– é o único caminho.
"Se o seu olho direito o fizer pecar,
arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser
todo ele lançado no inferno.
E se a sua mão direita o fizer pecar,
corte-a e lance-a fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo
ele para o inferno"(Mateus 5.29-30).
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