Na sua aflição, clamaram ao Senhor, e ele os livrou da tribulação em que se encontravam.
Salmos 107.6
No Antigo Testamento, no Salmos 107, há a história de uma festa de amor; e em cada história de livramento, o ponto de desespero traz a oportunidade de Deus. O fim das forças humanas é o começo do poder de Deus.
Devemos nos lembrar da promessa de uma descendência numerosa como as estrelas do céu e como a areia do mar, feita a um casal já idoso. Leiamos novamente a história do mar Vermelho e daquela libertação, e do Jordão com a arca passando em seco.
Estudemos mais uma vez as orações de Asa, Josafá e Ezequias, quando estavam em grande angústia e não sabiam o que fazer. Tornemos a ler a história de Neemias, Daniel, Oséias e Habacuque. Cheguemos com reverência ao Getsemani e nos curvemos junto ao túmulo no Jardim de José de Arimatéia durante aqueles dias terríveis. Busquemos o testemunho da Igreja primitiva e peçamos aos apóstolos que nos contem a história daqueles dias desesperadores.
Não há um exemplo melhor dessa verdade do que o dos três jovens hebreus na fornalha. A situação era desesperadora, mas eles responderam corajosamente: "Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que fizeste"!
Voltemos ao Getsemani. Consideremos a profunda escuridão que havia descido sobre a alma do SENHOR. Confiar-Se na mão do Pai significava angústia até ao sangue e trevas até à descida ao Hades, seria concluir o Plano até ao fim!
Todavia, em todo o tempo, havia Alguém com eles nessa fornalha de aflição, angústia e dor. Uma Presença augusta era o SENHOR! O mesmo Alguém que promete estar conosco, Sempre Presente, e bem sabemos que nunca falha. Na chama ardente, no vale profundo, no mar revolto, no calor abrasador. Há Alguém conosco, perto está o Salvador!
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