A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo.
Salmos 42.2
Nossa primeira e básica necessidade para viver é o ar que respiramos, mas esse é abundante e a respiração é automática, então não é praxe nos preocupar. Logo depois, porém, está a necessidade de água - e essa pode faltar, tornar-se escassa e dar trabalho. Então, vale qualquer esforço, pois sem ela, a morte é certa e rápida.
Ao ver a ansiedade daquela mulher samaritana pela água, o Mestre Jesus aguça o interesse dela, com uma ideia que ela primeiro entende de forma literal e a obriga a pensar um pouco mais, para com isso lhe mostrar algo ainda mais crítico: a sede espiritual. A sequência do relato nos mostra as várias tentativas dela, ao longo da vida para matar esse tipo de sede, sem no entanto, conseguir. É provável que ela nem tenha percebido o que exatamente lhe faltava, e tentou repetidamente satisfazer-se na fonte errada - como alguém que tenta matar uma sede brava com cachaça - e só piora a situação por causa da desidratação provocada pelo álcool.
Agostinho de Hipona, um dos "pais da igreja", acertou bem o foco da questão com sua famosa observação de que vivemos inquietos até encontrarmos repouso em Deus - é disso que se trata a nossa carência.
Então, aqueles de nós que já fez de tudo, gastou tempo, forças, dinheiro e saúde para achar satisfação ou felicidade, e essa sede da alma só aumentou, fale com o SENHOR Jesus, peça-Lhe que assuma o controle da sua vida e você terá em si mesmo a "fonte de água que jorra para a vida eterna" que Ele prometeu à samaritana.
Podemos assim como o salmista no versículo em destaque, nos apresentar perante o SENHOR, com essa mesma sede do Deus Vivo, mas logo na sequencia, já com o espírito de reconhecida gratidão citar um outro: "Tu lhes dás de beber do teu rio de delícias, pois em ti está a fonte da vida"! (Salmos 36.8,9). Cientes de que só há um meio de irradicar a desidratação espiritual, tomar a agua da vida: Jesus Cristo, o SENHOR.
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