Por
isso, meus amados irmãos, fujam da idolatria.
1
Coríntios 10.14
Desde
a prescrição dos Dez Mandamentos, Deus já enfatizou e advertiu que não
deveríamos ter outros deuses diante Dele.
De
uma forma velada, discreta, quase que imperceptível a idolatria se infiltra em
nossa vida, se enraíza e toma forma, que sem perceber acabamos por nos
acostumar com ela.
Sim,
acontece que ídolos ou deuses podem ser uma grande variedade de coisas. Mas,
essencialmente, um ídolo pode ser definido como qualquer pessoa ou coisa que
toma o lugar de Deus em nossa vida. Qualquer objeto, idéia, filosofia, hábito,
profissão, esporte, ou qualquer outra coisa com a qual tenhamos uma preocupação
fundamental e fidelidade, ou que em qualquer grau diminua a nossa confiança,
fidelidade, tempo de convivência, intimidade e adoração a Deus.
Alan
Redpath define idolatria desta maneira: "Nosso deus é aquela pessoa que
achamos ser a mais preciosa, para quem faríamos o maior sacrifício, que move
nossos corações com o amor mais quente. É a pessoa que, se a perdêssemos, nos
deixaria desolados".
Esta
definição sem dúvida alguma abre muitas possibilidades, se bem pensarmos, há uma
infinidade de itens que poderíamos qualificar como ídolos em nossas vidas.
É lamentável
pensarmos, mas verdadeiro e terrível, que muitos de nos podemos assiduamente frequentar
a igreja, e ainda assim sermos idólatras inveterados.
Façamos
um breve teste – há algum item em nossa vida que, se Deus nos pedisse, diríamos:
"SENHOR, poderia por favor, ser alguma outra coisa"? "Por favor
SENHOR, qualquer coisa, menos isso"! Se assim for, provavelmente isso se
constitua um ídolo em nossa vida.
Não
há nada, pessoa física, alguém por mais especial que seja, ou algo precioso de
valor inestimável, bens móveis ou imóveis, objetos de arte, relíquias,
conquistas, aquisições, exercícios que possam tomar o lugar de Deus em nossa vida,
nada pode nos preencher ou satisfazer. Ele é o único SENHOR e Deus verdadeiro,
só Ele pode suprir satisfatoriamente os desejos do nosso coração.
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