sexta-feira, 24 de março de 2017

Onde depositamos nossa confiança?


Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus.

                                  Salmos 20.7

Samuel desempenhou brilhantemente seu papel de juiz sobre Israel, mas no momento de se aposentar, seus filhos não estavam aptos, encontravam-se corrompidos, insuficientes e inadequados para conduzirem a Nação. O povo falhou na compreensão da totalidade, extensão e abrangência que envolvia o fato de Deus ser o seu Rei, não conseguiam entender que a razão de seus problemas e infortúnios era consequência, resultado da desobediência ao SENHOR. Estava patente a Deus que o desejo de Israel por um rei, baseava-se em sua confiança na força humana, em detrimento da confiança divina.
Na trajetória da vida de Saul, podemos extrair a preciosa lição de que a obediência e a busca a Deus é muito mais eficaz, eficiente e fundamentalmente mais importante que toda sabedoria, estratégia, capacidade, força humana que pudermos possuir.
Se mentalmente selecionarmos alguns destacados personagens bíblicos e mesmo entre os renomados cristãos pós-bíblicos e de nossa era, ficaremos admiravelmente perplexos e convictos de que nada há em comum ou familiar entre eles; desde etnia, nacionalidade, educação, temperamento, hábitos e qualificações pessoais, as diferenças são tão claras, vastas e gritantes quanto à própria vida humana. No entanto, todos eles em dado momento, trilharam cada um em seus dias, uma trajetória de vida muito acima da convencional. Certamente suas diferenças e divergências não foram fator limitante ou significativo aos olhos de Deus.
Alguma similaridade entre eles de certo modo atraiu a atenção da esfera celestial – talvez algo que os motivasse e os impulsionassem para Deus, forte o bastante para mantê-los e fazê-los cultivarem e prosseguirem nessa busca até torna-la a razão, o ideal, estilo e maior conquista de suas vidas. Diferiam dos demais porque em suas dúvidas, conflitos, insatisfações, ânsia interior, seguiam outro rumo, buscavam outro escape, bem diferente dos demais.    Adquiriram o hábito vital de consultarem ao SENHOR em todo tempo, principalmente em suas dificuldades e manterem-se fieis e obedientes à direção e visão celestiais.

Precisamos aprender a evitar o erro de Saul, de cair na armadilha da auto confiança, auto suficiência e mesmo descrer, não dar crédito a nossa fragilidade, fraqueza humana, julgar-nos "super" pelo fato de ocuparmos uma posição de destaque – não podemos jamais esquecer que somente o poder de Deus pode tornar-nos uteis e aptos ao serviço do Seu Reino, e que com Ele somos mais que vencedores.
Vale observar a orientação de Davi:
"A teu respeito diz o meu coração: Busque a minha face! A tua face, Senhor, buscarei" (Salmos 27.8).

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