Diante de tal perigo, perderam a
coragem.... e toda a sua habilidade foi inútil. Na sua aflição, clamaram ao
Senhor, e ele os tirou da tribulação em que se encontravam.
Salmos 107.26-28
Só mesmo diante do perigo iminente, ou
expostos à própria vulnerabilidade é que muitos de nós percebemos quão frágeis,
débeis, pequeninos e dependentes somos.
"Você diz: Estou rico, adquiri
riquezas e não preciso de nada. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de
compaixão, pobre, cego e que está nu" (Apocalipse 3.17).
A nossa confiança deve sempre alicerçar-se
em Deus, nossos cuidados devemos depô-los todos aos pés do SENHOR. Só Ele
repara as brechas e feridas ocasionadas pelo pecado, Ele é quem nos protege das
lanças e artimanhas do adversário e quem nos concede vitória e paz.
Jesus é o zeloso guardião da tenra flor que
desperta no jardim, é quem envia o sol matutino e o orvalho da noite para
robustecê-la, é quem cura a ovelhinha ferida e sai em busca das que se distraem,
distanciam-se e se perdem, não retornando ao aprisco...
Mal se forma a tempestade diante de nós, e
nossos alicerces já se abalam e estremecem, mas confiemos sempre, Ele está por
perto, pois jamais abandona os seus. Se Deus permite que as provas e aflições
nos alcancem, é para o nosso bem; a Sua própria mão proverá o escape, a cura e
a consolação, tão logo a correção tenha produzido o efeito necessário.
Não permitamos que desânimo e a
desesperança venham nos abater diante das lutas; geralmente a ultima chave do
molho é a que abre a porta, a cada tentativa falha, estamos mais próximos do acerto;
assim:
"Deleite-se no Senhor, e ele atenderá
aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e
ele agirá. Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça
com o sucesso dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal" (Salmos
37.4,5,7).
Nenhum comentário:
Postar um comentário