É da vontade de Deus que, praticando o bem,
vocês silenciem a ignorância dos insensatos.
1 Pedro 2.15
Não há emoção que aprisione e encarcere
mais a alma que a indisposição para o perdão.
Como reagimos diante da ofensa, da mágoa,
da injustiça ou dos ferimentos e agressões desferidos contra nós ou contra os
que amamos?
Assimilamos e neutralizamos os golpes, ou nos consumimos no ardor
da ira como o fogo a ferver no nosso interior? Permitimos que as fagulhas da
revolta incendeiem e amarguem nossas emoções, ou nos recolhemos a um isolado
santuário interior, a uma fonte de água fresca e cristalina, e retiramos um
balde de tolerância, uma caneca de misericórdia, um copo de sensatez, para nos
lavar, limpar, refrescar e promover em nós o equilíbrio e nos livrar da ira improdutiva
e da amargura e ressentimento daninhos?
O que é mais produtivo, conveniente, mais
eficiente, correto e coerente fazer? Qual é a atitude mais sábia a tomar?
Não nos permitamos inflamar-nos e
chamuscar-nos nas chamas do ódio, da ira, da revolta, do ressentimento, da
amargura resultantes dos atos cruéis praticados contra nós e contra os nossos
amados. Espelhemos sempre e nos esforcemos para sermos imitadores Daquele que
disse:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o
que fazem" (Lucas 23.34).
"Amados, nunca procurem vingar-se, mas
deixem com Deus a ira, pois está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei,
diz o Senhor" (Romanos 12.19).
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