segunda-feira, 28 de março de 2016

A paz que tudo vence


Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou.

                       João 14.27

Dois famosos pintores foram convocados a ilustrarem em tela, seu conceito de paz. O primeiro retratou um sereno lago cristalino entre montanhas e um longínquo horizonte ao fundo.
O outro escolheu uma soberba cascata, com um delicado e frágil galho debruçado por sobre a bruma que se formava; numa forquilha do ramo, umedecido pelo orvalho, um ninho de colibri.
A primeira tela estampava uma silenciosa estagnação; já a segunda o calmo descanso.
Quando comparamos à vida terrena do nosso amado Príncipe da Paz, percebemos que exteriormente, foi cheia de açoites, repleta de tumultos e tempestades, ondas se lançavam sobre Sua vida o tempo todo, ciladas e armadilhas Lhe testavam diariamente; até conduzirem Seu desgastado corpo inerte num tumulo. Mas a despeito de todos os ataques sofridos, Sua vida interior reinava e exalava imensa e contagiante calma.
A qualquer momento podia-se achegar a Ele e usufruir a paz que Dele emanava. E mesmo quando seus perseguidores O conduziam pelas vielas de Jerusalém, Ele dirigiu-Se aos discípulos e ofereceu-lhes, como último legado, a Sua preciosa e imprescindível paz.
O indispensável descanso que todos almejamos, não é uma emoção alcançada através do culto ministrado na igreja; longe disso, é o repouso sereno de um coração profundamente estruturado na Rocha que é o SENHOR Jesus Cristo, o Filho do Deus Altíssimo.
"Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e vos darei descanso" (Mateus 11.28-30).
"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas" (Mateus 11.28-29).
"Eis que estenderei sobre ela a paz como um rio, e a glória das nações como um ribeiro que transborda"; (Isaías 66.12).

"Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram" (Salmo 85.10).

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