"Senhor, quantas vezes deverei perdoar
a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? "
Jesus respondeu: "Eu lhe digo: não até
sete, mas até setenta vezes sete".
Mateus 18.21,22
Sem sombra de exagero, Deus nos oferece “graça”
além do que merecemos, e deveríamos no mínimo, ser mais tolerantes e receptivos
com nossos irmãos.
Certamente não poderemos alterar ou
modificar a verdade, o certo será sempre certo e o erro, uma vez cometido está
consumado... Mas será que Deus nos constituiu para julgarmos nossos irmãos? Não
cabe apenas a Ele esse papel, e apenas a Ele a vingança ou o galardão ao
merecedor?
Amados, nunca procurem vingar-se, mas
deixem com Deus a ira, pois está escrito: "Minha é a vingança; eu
retribuirei", diz o Senhor.
Pelo contrário: "Se o seu inimigo
tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você
amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele" (Romanos 12.19,20).
E se alguém, com um coração limpo e
sincero, chama Deus de Pai, será que não devo chamá-lo de irmão, mesmo que
discordamos em diversas circunstâncias, afinal de contas não somos “donos da verdade”,
quem nos garante que nossos argumentos se sustentarão à luz da verdade? Quem
nos garante que aquele a quem hoje desprezamos ou subestimamos não será o que
nos estenderá a mão amanhã?
Se o SENHOR de todos não pretende fazer que
a perfeição da doutrina seja uma condição de aceitação para novos membros na família,
devemos nós fazer?
Se Deus pode suportar, tolerar a cada dia
as nossas falhas, renovando sua graça e seu perdão incansavelmente, será que
não deveríamos também suportar, relevar, “passar por cima” das falhas dos que
nos rodeiam? Ou seríamos melhores, mais perfeitos que o Criador, a ponto de nos
melindrar, machucar ou ferir a sensibilidade, macular a “nossa santidade” com
os erros alheios... ora, convenhamos!
Se Deus nos permite, nos concede o
privilégio, apesar de todas as nossas imperfeições, chamá-lo de Pai, não
deveríamos nos alegrar que essa mesma graça alcance também aos outros? Afinal
de contas Ele é o Pai de todos nós!
"Não retribuam a ninguém mal por mal.
Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Não se deixem vencer pelo
mal, mas vençam o mal com o bem. Façam todo o possível para viver em paz com
todos" (Romanos 12.17,21,18).
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