terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Generosidade e Desapego aos bens materiais

A generosidade, liberalidade e o desapego aos bens materiais é uma das características da pessoa cheia do Espírito Santo. Isto ocorre quando valorizamos mais o espiritual e eterno em detrimento do material e transitório. Quando buscamos o Reino de Deus e sua justiça em primeiro lugar, atentando para os ensinamentos de Jesus: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que a vestimenta? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6.25,31-33).
Há porém dentro de nossas igrejas pessoas que só faltam pedir para Jesus retardar sua vinda porque a ganância é tamanha, amam tanto o dinheiro, que não há mais espaço em seus corações, estão tão presas aos valores terrenos que só usam sua fé em Deus para obterem bens materiais. Sentem-se frustradas e não amadas ou valorizadas por Deus, porque não lhes deu a casa, o cargo, o carro, o emprego, o salário ou o cônjuge que sonham.
Porém a Palavra nos exorta: Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão (1 Coríntios 15.19).
As pessoas que pensam ou procedem desta forma, não querendo servir ao SENHOR, mas buscando torná-Lo seu servo; não amam e estão longe de servir ao Deus verdadeiro, mas servem a um deus materialista, “Mamon”.
Hoje há doutrina para atender a todos os gostos e exigências, selecionamos e ouvimos as pregações que nos agradam ou contempla mais o “nosso exigente e seleto perfil”.
Que evangelho está sendo anunciado por aí?
Um evangelho de negociatas, de” toma lá dá cá”, de colocar o SENHOR contra a parede, de exigir de Deus, de questionar e provar “se o SENHOR é Deus, então”..., que só reivindica coisas materiais, um evangelho de “venha para Jesus para conseguir um bom emprego, bom casamento, o carro do ano, a mansão nos jardins, a Casa de praia, a cura da doença incurável para a medicina... Sabemos que Jesus pode dar tudo isso e muitíssimo mais e que aliás isto é absolutamente nada para o que Ele pode fazer por nós, visto que o Pai não poupou o próprio Filho por amor a nós...Mas essas efemeridades não podem ser nossa motivação em buscá-lo, em querer servi-lo, estar na doce Presença Dele sem amor no coração. Como podemos querer os seus bens sem querermos antes o Dono dos bens morando em nosso coração, conosco a cada instante... A essência das boas-novas de salvação que Ele pregou está bem distante do proselitismo que temos visto hoje; não foi por coisas corruptíveis que Jesus morreu naquela cruz em nosso lugar. Foi para nos assegurar paz, comunhão com Deus e vida eterna.
Estaria Ele feliz com nosso lindo sermão domingueiro, ou o SENHOR da Igreja tapa os ouvidos diante de nossa superficialidade e formalismo espiritual? A quem estamos agradando, resta-nos refletir.
Precisamos de um avivamento que leve as pessoas a imitarem a Cristo, a temerem a Deus e a serem desapegadas dos bens materiais. Mais do que nunca carecemos de um avivamento, a fim de voltarmos ao primeiro amor onde os valores espirituais e celestiais sejam priorizados.
Que aprendamos a trilhar o caminho do salmista que diz:
Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? (Salmos 42.1,2).

Então, teremos fome e sede de Deus, e Ele se manifestará a nós poderosamente. Uma pessoa cheia do Espírito Santo está preparada para o sobrenatural de Deus se manifestar na vida dela. Precisamos de um avivamento, para que as pessoas sejam cheias do Espírito Santo!

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