sábado, 11 de janeiro de 2025

A silhueta da cruz

 

João viu a Jesus... e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.


                                        João 1.29


Jesus nasceu já destinado a ir para a cruz. Desde que tomou consciência de Quem era, também tornou-Se consciente da obra que deveria realizar, de tudo o que teria que cumprir. A silhueta da cruz sempre figurava como uma sombra. Assim como os apelos dos que estavam presos ao inferno, sempre puderam ecoar a ponto de perturbadoramente serem ouvidos.

Isso justifica Seu olhar determinado quando foi a Jerusalém pela última vez. Era como sua despedida, numa marcha fúnebre (Lucas 9.51).

Justifica também Seu pronunciamento decidido: "Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém me tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou" João 10.17-18.

Sendo assim, podemos dar o nome que preferirmos: atitude de graça; projeto de salvação; martírio... Isto tanto faz, é irrelevante. Podemos nos referir do modo como preferirmos sobre a morte do SENHOR Jesus. Só não podemos pensar que fora um acidente. Pelo contrário, foi um evento, jamais um acontecimento fortuito, ao acaso.

Cristo sabia que o sofrimento e as dificuldades faziam parte do Plano, e mesmo assim Ele seguiu em frente com intrépida determinação.

Pensar no sacrificio de Cristo Jesus como um "acidente de percurso" é desprezar as muitas evidências do Plano divino, para o resgate da humanidade - pode ser muito divertido para historiadores, mas pode suscitar equívocos e até confundir a muitos.

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