quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

A transitoriedade da vida terrena

 

Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus.


                                          Lucas 12.21


Há uma história na Bíblia sobre um homem chamado Esaú, que valorizava o momento presente, ele simplesmente abriu mão de tudo, para ter um pouco de prazer temporário. Como primogênito, em sua cultura, Esaú receberia para si o patrimônio da família, mas ele trocou seus direitos por um prato de sopa, preparada por seu irmão Jacó. Mais tarde ele percebeu o mau negócio que havia feito, mas já era tarde demais.

Esaú não nutria nenhum interesse pelos valores espirituais, e como ele muitos de nos, não nos importamos com Deus até estarmos em uma enrascada sem saída, ou até que uma tragédia nos aconteça. Então, de repente, nos lembramos de que há um Deus, e de que devemos nos apegar a Ele. Porém, quando a crise passa, e superamos o problema, retornamos aos nossos velhos hábitos e antiga rotina.

Mas devemos nos atentar para o que o SENHOR Jesus falou sobre um fazendeiro cuja lavoura havia produzido abundantemente, que então decidiu destruir seus celeiros e construir outros maiores para guardar tudo. Que teria dito a si mesmo: "Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se" (Lucas 12.19). Mas Deus disse: "Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou"? (Lucas 19.20).

Se valorizamos mais os bens terrestres que os celestiais, ainda não nos conscientizamos da transitoriedade da vida terrena, e de que tudo o que conquistarmos e pudermos guardar aqui, por aqui ficará, será um dia deixado para trás; e a única coisa que verdadeiramente irá importar será, o que nos espera lá no céu.

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