Fique lá até que eu lhe diga.
Mateus 2.13
É um trabalho de gigante aquietar nosso inquieto
coração, é como se debatesse contra as fortes grades da prisão das circunstâncias,
que nós mesmos criamos e fatalmente nos tornamos reféns. Aspiramos, planejamos,
sonhamos com novos horizontes, belas paisagens, por uma esfera superior, mais
extensa e mais ampla em nosso desempenho, trabalho ou ministério.
E nessa luta por conquistar dias melhores,
futuro brilhante e reluzente, acabamos por não permitir o agir de Deus em nós,
esquecemos que Ele é SENHOR das circunstancias e ao invés de deixa-Lo conduzir
nossos passos, trocamos os pés pelas mãos...
"Dura coisa é recalcitrares contra os
aguilhões" (Atos 26.14).
Esquecemos que a chama que arde em nós, Ele
mesmo a colocou e sabe como aviva-la e utiliza-la no momento ideal. Basta que
estejamos pré-dispostos, humildes, maleáveis e moldáveis como o barro nas mãos
do Oleiro, prontos para a destinação específica para a qual nos criou. Há um
propósito em tudo o que Ele faz, nada na criação é mero acaso, não há projetos
refugos, obsoletos, inaptos, inadequados para o SENHOR da Seara, todos os Seus
planos são funcionais.
"E viu Deus tudo quanto tinha feito, e
eis que era muito bom" (Gênesis 1.31).
E nada melhor do que exercitarmos a
confiança e a paciência, na monotonia da rotina; para estarmos preparados a
suportar corajosamente a tensão, a transformação e os desgastes que o Criador poderá
a qualquer momento nos disponibilizar através de grandes e laboriosas tarefas
que ainda teremos que executar, para a grandeza do Seu Reino, a gloria e o louvor do Seu Nome.
"Espera no SENHOR, anima-te, e ele
fortalecerá o teu coração; espera, pois, no SENHOR" (Salmo 27.14).
"Entrega o teu caminho ao Senhor;
confia nele, e ele tudo fará" (Salmos 37.5).
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