quinta-feira, 28 de abril de 2016

Substitutivo


 O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.

                                 Isaías 53.6

Jesus permitiu que o céu O castigasse pelos nossos delitos. Ele interceptou a ira do céu, Cristo é nossa proteção contra a ira de Deus.
Ele é nosso "mediador, entre Deus e os homens; o homem Cristo Jesus, o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos" (1 Timóteo 2.5-6). Quem é o mediador senão aquele que se coloca no meio de alguma coisa? E o que Cristo fez senão colocar-Se entre a ira de Deus e nosso castigo, tornando-Se nossa justiça?
Algo semelhante aconteceu num campo em Chungkai. Certa noite, após a inspeção de rotina, um guarda japonês anunciou que faltava uma pá. O oficial manteve as Forças Aliadas em formação, insistindo que alguém havia subtraído uma pá.
Berrando num inglês mal falado, ele exigiu que o culpado desse um passo à frente. Pôs seu rifle no ombro, pronto para matar um prisioneiro por vez até que a confissão fosse feita.
Um soldado escocês saiu da formação, ficou firmemente em posição de sentido e disse: "Fui eu, Senhor!". O oficial descarregou sua raiva e bateu no homem até matá-lo. Quando o guarda finalmente se cansou, mediante a massa sangrenta; os prisioneiros pegaram o corpo inerte do companheiro e suas ferramentas e voltaram para o campo. Só então as pás foram recontadas. O soldado japonês cometera um erro, na recontagem nenhuma pá estava faltando, todas estavam lá desde o início.
Quem faz isso? Que tipo de pessoa assumiria a culpa de algo que não fez, somente para poupar seus companheiros?
Quando encontrarmos tal predicado, associemos a Jesus.
"O SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós" (Isaías 53.6). Deus tratou seu Filho inocente como a raça humana culpada, seu Santo como um canalha mentiroso. Cristo aplacou a ira de Deus contra nossas iniquidades, ao mesmo tempo em que atendeu os padrões de justiça divino.
Cristo viveu a vida que não poderíamos viver e levou o castigo que não poderíamos levar para oferecer a esperança a qual não podemos resistir. Seu sacrifício pede que façamos essa pergunta: se Ele tanto nos amou, não podemos amar uns aos outros? Se fomos perdoados, não podemos perdoar? Se festejamos à mesa da graça, não podemos compartilhar algumas migalhas de pão?

"Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros" (1 João 4.11).

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