Todavia, àquele que não trabalha, mas
confia em Deus que justifica o ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça.
Romanos 4.5
"Graças ao grande amor do Senhor é que
não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se
cada manhã; grande é a tua fidelidade"! (Lamentações 3.22,23).
Se a graça do SENHOR não fosse derramada
sobre nós, nosso saldo no banco celestial estaria devedor, negativo, insuficiente, no
vermelho.
Quando necessitássemos de compreensão,
bondade, misericórdia, infelizmente não teríamos saldo disponível... Santidade,
amor? No vermelho...
A
justiça de Deus é muito elevada, exige um aporte de virtudes em nossa conta, que
é um número impraticável, além de nossas possibilidades, falamos de valores
elevadíssimos ao nosso entendimento e grau de santidade, a moeda aqui estipulada
é preço de sangue puro, imaculado.... Nossa conta de santidade vive devedora, e
somente os santos é que verão a Deus.
Como equilibrar esse orçamento?
Bem que tentamos com nossos pequenos
recursos, realizar alguns depósitos. Um bom dia cordial ao vizinho no
elevador, auxiliamos o cego em dificuldade para atravessar a rua, cedemos nosso
lugar ao idoso, fazemos uma média com a esposa, vamos ao culto no domingo...talvez
já podemos contar com uns créditos favoráveis... Mas, seria o suficiente para
equilibrar nossa balança comercial no céu? Por mais que tentemos equacionar
nosso extrato espiritual, não encontramos saída plausível, esse é um crédito
que jamais poderemos preencher por nossos méritos próprios.... Mas fiquemos em
paz, descansemos nosso coração aflito: “as misericórdias do SENHOR se renovam a
cada manhã”; ufffa! Já temos quem nos justifica:
"Quem fará alguma acusação contra os
escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica". (Romanos 8.33).
E às vezes, silenciosos nos questionamos: -
Como pode Deus, com um grau tão elevado de santidade, conhecedor de nossas
debilidades, pecados, falhas, erros, iniquidades que exala mau cheiro as suas santas
narinas, ainda nos suportar, nos olhar como pessoas puras, e exercer compaixão,
misericórdia, sentir amor por nós? Mas, sim, claro, Ele vê em nós Aquele que
nos substituiu.
Paulo e Davi, falam da felicidade do homem
a quem Deus credita justiça independente de obras:
"Como são felizes aqueles que têm suas
transgressões perdoadas, cujos pecados são apagados. Como é feliz aquele a quem
o Senhor não atribui culpa" (Romanos 4.6-8).
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