terça-feira, 8 de setembro de 2015

Ovelhas do seu pastoreio

Reconheçam que ele é o nosso Deus. Ele nos fez e somos dele: somos o seu povo, e rebanho do seu pastoreio.
                                
                                 Salmos 100.3

O mundo precisa reconhecer a autoridade de Deus, o Criador. Cobrar a Deus por aquilo que não possuímos, é duvidar da providência divina; não podemos confundir o SENHOR com o “Aladim” da lâmpada que realiza os desejos e caprichos do seu possuidor.
Atribuir a Deus a causa das precárias condições de vida que desfrutamos, é no mínimo duvidar de sua liderança divina. É incrível como caminhamos e agimos por nós mesmos, até a constatação de que fracassamos, e aí quando chegamos ao fundo do poço, corremos para Deus: -“Também o SENHOR não me ajuda, como vou vencer, desse jeito”?
Só que na hora de tomarmos decisões, precisamos lembrar-nos de consultá-lo, e não apenas quando as coisas estão de mal à pior.
Responsabilizar a Deus por aquilo que somos ou por nossas circunstâncias é por em xeque a soberania divina. Somos a sua criação, fomos criados para o deleite Dele. O vaso não questiona o oleiro jamais.
Ser grato quando tudo está bem, é tranquilo; complicado é quando nada vai bem, no entanto a Palavra nos recomenda:
"Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus" (1 Tessalonicenses 5.16-18).
Devemos ter um coração de gratidão em todo o tempo, confiantes em Deus, não nos afligirmos nem desesperarmos, pelo contrário, enchermos do Espírito Santo, do contrário estaremos sendo dominados e motivados pelo mundo, pela carne e pelo inimigo.
"Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor", (Efésios 5.18,19).
O coração de gratidão e reconhecimento a Deus é fundamental para a eficácia de nossas orações:
"Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus" (Filipenses 4.6,7).
Paulo, motivado pelo Espírito Santo nos deixa um sábio exemplo a ser seguido, sobre como iniciar nossas orações:
"Antes de tudo, sou grato a meu Deus, mediante Jesus Cristo, por"...(Romanos 1.8).
Se buscarmos em nossa memória, veremos que temos muito mais a agradecer a Deus por tudo o que Ele já realizou em nós do que pedirmos, então deixemos que Ele saiba de nossa gratidão e reconhecimento, entremos na santa presença Dele em adoração, com um louvor; tenhamos um relacionamento puro, genuíno com Cristo, conduzidos pelo Espírito Santo, e iniciemos sempre com um cântico de adoração e gratidão expressada pelo nosso coração, pois:

"Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás" (Salmos 51.17).

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