quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Estratégia de Mestre

 

Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus, e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz.


                                         Atos 2.23


Por mais estranho que possa parecer, a cruz não foi um acaso, não foi um susto trágico. A morte de Jesus não foi o resultado de um infeliz e mau lapso na engenharia do universo. O Calvário não foi um reflexo de um mau sucedido sistema, que fatalmente precipitava-se para a destruição. Não foi um ajuste ou uma forma de tapar o buraco. A morte do Filho de Deus foi sim um evento, entretanto, não fora uma aventura sem planejamento.

Ao contrário disso, foi uma etapa de um plano fantástico, muito bem orquestrado. Uma estratégia de Mestre, cuidadosamente planejada, decisão bem-pensada.

No instante em que o fruto não permitido, tocou os lábios de Eva, o reflexo da cruz surgiu no horizonte. E entre aquele instante e o instante em que o homem com o grande martelo de ferro, cravou o prego no pulso de Deus, um plano incrível foi consumado.

Assim sendo, a cruz não foi uma dura, infeliz e trágica surpresa. Foi sim, uma escolha calculada com a precisão de um exímio Mestre.

Não é raro aparecer alguém inventando uma nova teoria para a crucificação de Jesus, minimizando ou mesmo ignorando o Plano de Deus. O fato é que a perfeição do projeto divino para a nossa redenção, incomoda e intriga quem não consegue compreendê-lo.

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