Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
Gálatas 3.28
Em nossos dias, evidencia-se um falso moralismo no que tange aos costumes, atitudes e ações. Sim, convencionou-se que certas práticas devem ser aceitas como normais e assim os mandamentos e preceitos de Deus, estão se esvaindo e gradativamente se perdendo. Enquanto se julga o pecado alheio, nos esquecemos de olhar para o modo como nos portamos, as roupas que usamos, as palavras que proferimos. Quando o outro faz, está errado, quando nós fazemos passa a ser correto. A moralidade praticada se ajusta e se molda, é uma específica para cada situação.
Parece-nos descaradamente escandaloso o batom vermelho nos lábios daquela mulher, o esmalte assustadoramente chamativo ou mesmo aquele acentuado decote e micro saia; mas não é da mesma forma incomodo o corpo a mostra na praia ou piscina, afinal, "o ambiente nos obriga", é o que dizemos ou usamos como justificativa. Mas, um corpo a mostra é sempre um corpo a mostra, indiferente do tecido da roupa que usamos, sendo ela um biquíni ou uma peça íntima e do local frequentado.
Em se tratando da vida, nos compadecemos e nos preocupamos muito com feto abortado, mas alguns de nós, defendemos a pena de morte para os criminosos, que julgamos não devem ser dignos de ter uma segunda chance. Assim, a vida já não tem o mesmo valor para todos, mas é definida de acordo com cada situação e pessoa. É como a lei que se aplica a alguns grupos, mas não a outros. Achamos relevante e não nos parece tão horrível o fato de que em nossas igrejas, poucas são as pessoas que se casam seguindo os critérios e desígnios divinos, mas tem apenas passado a viver juntos, experimentando uma vida sexual alheia e independente do casamento, e o pior, sem que isso gere horror ou qualquer desconforto em nossa cristandade. Sim, as meninas engravidam sem estarem casadas e o casal recebe elogiosos aplausos de todos.
Não há mais temor, zelo, ou qualquer preocupação com os modelos estabelecidos por Deus. Tranquilamente frequentamos a lugares que não condizem com uma conduta e postura cristã. Falamos palavrões como se isso nos tornasse mais descolados e iguais, mostramos nossos corpos sem nenhum pudor, sem nos importarmos com a moral cristã. Tecemos comentários maldosos sobre os outros, mas sempre o pecado do outro é que nos chama a atenção. Ora, sejamos coerentes; usemos um mesmo peso e uma mesma medida. Condenarmos algumas práticas e aceitarmos outras de igual dimensão, além de soar contraditório e nos conduzir ao descrédito com as pessoas, certamente nos levará a essa vida de julgar e não enxergar os erros em nós mesmos.
Quando ouvimos a palavra integridade logo pensamos em alguem de caráter inquestionável, que tenha uma conduta justa e correta.
No meio cristão a lógica e o padrão é ainda mais severo e exige de nós uma vida de entrega total aos princípios morais de Deus, que parecem ter caído em desuso dentro das nossas atuais igrejas cristãs. Em meio a tanta busca por auto satisfação, interesses pessoais e por bênçãos materiais, pouco se fala sobre a moralidade que Deus exige de nós e que logicamente vai na contra mão do que o mundo tem buscado. Somente nos rendendo em íntima comunhão aos pés do SENHOR, buscando a Sua Face diariamente em devota adoração, é que nós cristãos nos manteremos íntegros em um mundo onde as pessoas não querem enxergar seus próprios erros.
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