Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.
Efésios 4.31-32
Alguns de nos, nutrimos no fundo do coração uma raiva e uma aversão tão fortes que de alguma forma, chegamos a desejar a morte daqueles que odiamos, mas isso é expressamente proibido nas Escrituras.
"Quem odeia seu irmão é assassino e vocês sabem que nenhum assassino tem vida eterna em si mesmo" (1 João 3.15).
A palavra usada aqui para qualificar o ódio significa: "desprezar continuamente"; não implica apenas numa emoção passageira, mas num sentimento profundamente enraizado.
Logicamente, a Bíblia não está dizendo com isso que todas as vezes que a raiva aflora, é sempre um pecado. A ideia contida nessa passagem de 1 João, refere-se aquela raiva profunda, amargo rancor, permanente e continuado ressentimento. É a ideia de desprezar constantemente alguém.
Há pessoas que nos fere, ofende, magoa tão profundamente, que muitas vezes nos leva a dar margem a pensamentos como: "Eu gostaria que ela simplesmente não existisse, meu mundo seria bem mais simples e feliz"! Mas, na cabeça de um cristão não pode povoar esse tipo de pensamento. Deus diz: "A mim pertence a vingança" (Hebreus 10.30). Temos que exercitar o perdão, mesmo que a pessoa não mereça.
Mesmo porque, fomos perdoados de uma dívida enorme e, como filhos de Deus, devemos igualmente perdoar aos outros. Se realmente tivermos consciência daquilo que Deus fez por nós, então devemos estender esse perdão recebido, também aos demais.
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