A outro disse: Siga-me. Mas o homem respondeu: Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai.
Lucas 9.59
No versículo acima, lemos que quando o Mestre Jesus chamou um homem para segui-Lo, Ele recebeu uma resposta interessante. "Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai", disse o homem.
Ao que Jesus respondeu: "Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos; você, porém, vá e proclame o Reino de Deus" (v. 60).
Certamente nossa primeira reação seria pensar: "Puxa; que dureza de instrução cruel. Que pressa é essa que não pode esperar que o coitado vele o próprio pai! Em nossa cultura, pensaríamos logo que o pai desse rapaz estaria morto sendo velado, em algum lugar". Mas, logicamente não era o caso. A frase: "Deixe-me enterrar meu pai", era usada frequentemente naquela cultura, no sentido de esperar até que seus pais morressem. Em outras palavras, este homem estava dizendo: "Deixe-me esperar até meus pais falecerem, não posso deixa-los agora, prefiro segui-Lo depois".
Certamente nossa primeira reação seria pensar: "Puxa; que dureza de instrução cruel! Que pressa é essa, que não permite que o coitado vele e enterre o próprio pai?! Em nossa cultura, pensaríamos logo que o pai desse rapaz estaria morto sendo velado, em algum lugar". Mas, logicamente não era o caso. A frase: "Deixe-me enterrar meu pai", era usada frequentemente naquela cultura, no sentido de esperar até que seus pais morressem. Em outras palavras, este homem estava dizendo: "Deixe-me esperar até meus pais falecerem, não posso deixa-los agora, prefiro segui-Lo depois".
O SENHOR Jesus estava dizendo: "Siga-me", mas este homem estava dizendo, "Talvez depois, agora não é o momento propício".
Por quê, talvez ele pensasse que se dissesse a seus pais que iria seguir ao Mestre Jesus, elegê-Lo como seu Messias, eles não iriam gostar ou aprovar sua decisão. Poderia haver conflito, suscitar atritos. Talvez ele possa ter dito: "SENHOR, não quero promover conflito, sofrimento, ou atrito, O seguirei em outra ocasião, quando for mais conveniente".
Provavelmente, ao decidirmos ser verdadeiros discípulos e seguidores do SENHOR Jesus, teremos conflitos em alguns dos nossos relacionamentos. Nem sempre os nossos queridos aplaudirão e entenderão como sábia e benéfica a nossa decisão, eles podem discordar radical e seriamente da nossa visão.
E assim sendo, temos duas opções - ou teremos harmonia com Deus e atrito com as pessoas, ou teremos harmonia com as pessoas e atrito com Deus, não há como conciliar as duas coisas.
"Vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus" (Tiago 4.4).
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