Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à justiça?
Romanos 6.16
Embora a grande maioria de nós, nos imaginamos senhores de nós mesmos, inconscientemente estamos a todo instante optando, escolhendo a quem serviremos, a quais apelos cederemos.
O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos romanos: "Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna" (Romanos 6.22).
Esta palavra "escravo" é traduzida do grego, o sentido aqui empregado, refere-se a um escravo comprado fora do bloco de leilão e que recebe a sua liberdade. Em outras palavras, é como se o dono tivesse comprado o escravo e em seguida, o declarado livre. Os escravos que fossem mais apegados aos seus donos, de tal forma agradecidos a seus mestres pelo gesto de compaixão e quisessem voluntariamente servi-los, seriam designados como "escravos por vínculo", significando um escravo por opção. O servo agradecido não era considerado um escravo comprado ou um escravo do medo, mas um escravo por escolha - um servo amoroso. Isso é o que o apóstolo Paulo disse ser, assim como nós devemos também ser.
Verdade é que - ou somos servos de Deus ou escravos do pecado, a escolha é nossa. Podemos ceder aos apelos e optar pelo pecado, pagar o preço e viver uma vida miserável, ou podemos nos render a Deus, servindo-Lhe com os dons que Ele mesmo nos deu, nosso tempo, planos, sonhos, projetos e futuro, e termos uma vida em sua total plenitude. Esta é sem dúvida, a nossa melhor opção de escolha.
"Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, ... Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor" (Josué 24.15).
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