sábado, 24 de fevereiro de 2018

A dinâmica da Igreja


E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.

                                   Atos 2.47

Se atentamente observarmos uma igreja que não tem um constante fluxo de novos convertidos entrando e aderindo, provavelmente veremos uma igreja estagnada.
A igreja do primeiro século era essencialmente evangelística e entendemos que toda igreja que segue e pratica a vontade de Deus, conseqüentemente terá um fluxo constante de novos adeptos.
Novos cristãos ocasionam uma grande necessidade de vida, enquanto os cristãos mais maduros geram a necessidade de uma estável maturidade. Temos sempre diante de nós a missão de manter o equilíbrio constante entre o evangelizar e o fossilizar – manter as tradições intactas, sem contudo, perder o dinamismo.
Uma das nossas maiores dificuldades resulta do fato de que após alguns anos de cristianismo, nos tornamos meio que "especialistas" por assim dizer, e podemos adotar algumas idéias predefinidas; perdemos aos poucos o encanto do primeiro amor... Mas diante de um novo cristão que ouve pela primeira vez as boas-novas, sofrendo uma grande transformação em sua vida, podemos muito bem nos inspirar e revigorar as nossas forças espirituais – pensamos que talvez seja exatamente por isso que o SENHOR acrescenta a cada dia novos convertidos à Sua Igreja.
Alguém já disse que é como ir à Disneylândia com adultos e não com crianças. É decepcionante ir lá com adultos, porque geralmente, com raríssimas exceções, a primeira coisa que fazem é reclamar sobre os custos de tudo ou de quanto tempo as filas demoram - mas crianças nunca se queixam. Quando levamos um garoto para a Disneylândia, esta é para ele o lugar mais feliz, divertido e empolgante na terra. O olhar de uma criança e a forma que ela vê diverge em muito do olhar e da visão adulta. E quando vemos a Disneylândia através dos olhos de uma criança, certamente ela se torna diferente, o cenário toma outra perspectiva.
A Grande Comissão divina não significa e nem se restringe em fazer novos convertidos, mas sim levar as pessoas até Cristo, de maneira a apresentá-Lo realmente, é fazê-los conhecer a Pessoa de Cristo. Significa lhes ensinar a Palavra de Deus e erguê-las espiritualmente. E então fazê-lo novamente... e outra vez... e de novo... e de novo... e rotineiramente, e sempre...
Convidamos e incentivamos as pessoas a se prontificarem e tomarem uma decisão na direção de Cristo, mas isto não é o bastante; Deus quer que elas sigam adiante, que cresçam e amadureçam na fé. E nós somos Seus instrumentos, destinados a ser parte integrante nesse processo.
"Se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o Evangelho"! (1 Coríntios 9.16).
"Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fazia crescer; de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas unicamente Deus, que efetua o crescimento" (1 Coríntios 3.6,7).

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