Sendo assim, não corro como quem corre sem
alvo, e não luto como quem esmurra o ar.
1 Coríntios 9.26
Nas competições do primeiro século, da
mesma forma que nos dias de hoje, a cada corredor era atribuída uma raia na
pista. Espera-se que cada competidor permaneça em sua própria raia, do contrário pode se instalar uma grande confusão.
Da mesma maneira, tal qual aos atletas, nós
também corremos a corrida da vida, nossa competição não é contra outros cristãos
ou o nosso próximo, mas contra os nossos inimigos - que são o valores mundanos,
que através dos seus apelos, tentam nos fazer crer que necessitamos de consumi-los desenfreadamente; a
nossa própria carne que quer reinar e governar absoluta sobre o nosso querer e
o diabo, o nosso adversário pertinaz.
O objetivo, o que é esperado de nós, não é
que superemos alguém – mas sim, é superar essas influências iníquas que podem
nos envolver, derrubar e sem que percebamos facilmente nos derrotar. Podemos
tentar justificar nosso ritmo lento, apontando para as pessoas que ainda correm atrás
de nós, mas provavelmente há também muitas pessoas à nossa frente.
Não precisamos nos perturbar e nem preocupar
com quem está atrás ou à nossa frente. Devemos sim correr contra nos mesmos,
tentar superar os nossos próprios limites.
Deus não nos convocou para correr a corrida
de outra pessoa. Cada um de nós é chamado para correr sua própria corrida, no seu próprio ritmo, desempenhar seu próprio ministério, ou chamado.
Um incidente na vida
de Pedro ilustra esta verdade. Depois de Pedro ter negado a Cristo e ter sido
restaurado pelo SENHOR, Jesus lhe disse: "Segue-me". Então o SENHOR
começou a dizer a Pedro como sua vida findaria. Enquanto eles conversavam,
Pedro notou que outro discípulo, João, andava atrás deles. Pedro perguntou:
"Senhor, e quanto a ele? Respondeu Jesus: Se
eu quiser que ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa? Siga-me você".
(João 21. 21,22).
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