"Reparou em meu servo Jó? Não há
ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e
evita o mal".
Jó 1.8
Nossas ações e escolhas refletem diretamente
na qualidade e estilo de vida que usufruímos. Os israelitas negligenciaram a
obediência a Deus, consequentemente caíram nas mãos da Assíria e da Babilônia.
Uma vida de cristão “meia boca”, de entrega
parcial pode até vir a ser cristã domingueira, nominal; mas dificilmente o será
em espírito e em verdade, na prática certamente é apenas secular. Pode até
salvar a alma, porém não deixará marca ou legado no estilo de vida, na cultura
ou no mundo em que estamos inseridos.
Qual é o valor aquilatado ao cristianismo,
se ele não provocar uma transformação impactante e notória na vida de alguém?
Disse-lhe Jesus: "Se vocês não virem
sinais e maravilhas, nunca crerão" (João 4.48).
Vivemos numa geração arruinada,
comprometida com o pecado, dias tenebrosos. Não é necessário sermos sociólogos
para percebermos, que socialmente nos direcionamos numa velocidade assombrosa
rumo ao caos. O mundo secular atribui a uma gama de influência complexa, capaz
de gerar a confusão e o caos, mas nos bem sabemos que tudo se origina no
descaso, desobediência e desrespeito as Escrituras.
"Porque, tendo conhecido a Deus, não o
glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos
tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se
sábios, tornaram-se loucos... Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e
adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é
bendito para sempre. Por causa disso Deus os entregou a paixões
vergonhosas" (Romanos 1:21,22,25,26).
Devemos sim nos arrependermos, confessarmos
nossos pecados, revermos nossos conceitos, reerguermos de onde caímos,
aprendermos a ter uma vida de completa rendição, de comunhão e intimidade, de
total submissão a Deus nos detalhes de nosso viver diário, nos tornarmos
zelosos e obedientes à SENHOR Jesus e a Sua Palavra.
Muitos de nós nos aproximamos de Deus,
buscando o que Ele tem e não o que Ele é, queremos que Jesus seja nosso
Salvador e não nosso SENHOR, queremos que Ele nos sirva e não estamos dispostos
a servi-Lo, queremos adicionar a Cristo, mas não queremos eliminar o pecado,
queremos apenas acrescentá-Lo em nosso rol de amigos, daqueles que estão sempre
prontos a nos ouvir, mas que quando vão se pronunciar estamos fatalmente com a
agenda cheia e compromissados demais para ouvi-Lo.
Nosso grande problema é que buscamos sempre
a mais rápida e eficaz solução, não podemos mais “perder tempo”, queremos um
sermão rápido eficiente e eficaz, que nos eleva o espírito, revigore nossa
alma, nos alegre o coração e nos deixa prontos e satisfeitos até a nossa
próxima visita à Casa de Nosso Pai. Buscamos o Deus que queremos, mas dessa
forma não deixamos espaço para que Ele se revele a nós, para que Ele se
manifeste e seja Deus em nosso viver; é necessário que o permitamos, não
podemos dar ordens a Ele tipo: - Tudo bem, Deus, aqui estou! Vai falando logo o
que o SENHOR tem a dizer, que estou apressado, tenho muito que fazer, vamos
logo com isso, e deixa logo de “lero” e “desembucha”!!! Rsrs
Nem mesmo um relacionamento superficial
entre os homens pode prosperar assim, se por um lado há uma grande demanda por um
cristianismo conformista capaz de agradar e saciar os nossos ávidos ouvintes,
na mesma proporção desagradamos Aquele que nos credenciou e nos elegeu com a
mais alta patente que um ser humano pode almejar: para sermos Seu Porta-Voz,
Representantes, Embaixadores de Seu Reino.
A quem nos compete agradar?
Serviremos a quem? Cabe a pergunta que não quer calar:
Qual é o testemunho que o SENHOR tem dado a
nosso respeito?
As nossas atitudes tem proporcionado
alegrias a Ele?
Somente nossa total rendição, completa
submissão e obediência pode torná-lo SENHOR de nossas vidas.
"Ninguém pode servir a dois senhores;
pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o
outro" (Mateus 6.24).
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