sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Qual é o limite para o ciúme?

José, ingênua e orgulhosamente conta aos irmãos o sonho que lhe denotava a superioridade – pior: seu pai Jacó demonstrou-lhe favoritismo, presenteando-o com uma túnica especial. Seus irmãos enciumados planejaram matá-lo, porém, Rubens e Judá o salvaram vendendo-o como escravo.
A serpente travestida de inveja, cobiça, ciúme, sempre em busca de mais uma vítima. Quem será sua próxima presa?
Qualquer um que tenha mais que ele: Mais quilates, mais cavalos-vapor, mais torque, mais riqueza, mais estudo, mais beleza, mais espaço no escritório, mais metros quadrados, mais dinheiro no banco, mais membros na igreja. A cobiça concentra a atenção no que tem "mais".
“Cobiçais e nada tendes; matais e invejais, e nada podeis obter” (Tiago 4.2).
...”O ciúme desperta a fúria” (Provérbios 6.34).
“A inveja é a podridão dos ossos” (Provérbios 14.30).
Tudo está bem até que o vizinho do lado reforma sua casa, troca os móveis, troca o carro, ganha promoção...aí então nossa casa já precisa melhorar, nossos móveis também já ficam velhinhos, nosso carro que sempre nos serviu já não é mais uma bênção, não nos sentimos valorizados em nosso trabalho, afinal de contas não recebemos promoção... Nosso problema é com relação ao que o outro possui, nos comparamos o tempo todo: que carro dirige, onde mora, qual celular usa, onde trabalha, qual salário, quantos membros tem sua igreja...
Às vezes afirmamos: “isso não ocorre conosco”, mas e as fofocas, os olhares penetrantes, o querer “ser igual a”, o querer “ser como”, “ter o mesmo que”, estar no “lugar de” – sejamos razoáveis: estes desejos são necessidades reais ou luxúria? – certamente se Deus nos quisesse nesta posição já nos teria concedido, Ele melhor que ninguém sabe de nossas necessidades e supre cada uma delas. Embora não queiramos admitir, somos, por natureza egocêntricos e egoístas.
Mas quando precisamos de um redutor contra inveja, um antídoto para o ciúme: ao invés de lamentar o que não temos, façamos um inventário de tudo o que Deus já investiu em nós, regozijemos no cálice transbordante que possuímos – “Meu cálice transborda” (Salmos 23.5).
“Bendiga ao Senhor a minha alma! Não esqueça de nenhuma de suas bênçãos! É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e compaixão, que enche de bens a sua existência”, (Salmos 103.2-5).

Que o SENHOR nesta oportunidade de reflexão, nos perdoe, lavando nossas vestes, redirecionando nosso olhar, purificando de tudo que o entristece e impede nossa comunhão e crescimento espiritual, nos dê um coração de arrependimento, gratidão, reconhecimento, alegria e contentamento em sua Presença, em nome do SENHOR JESUS.

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