José,
ingênua e orgulhosamente conta aos irmãos o sonho que lhe denotava a
superioridade – pior: seu pai Jacó demonstrou-lhe favoritismo, presenteando-o
com uma túnica especial. Seus irmãos enciumados planejaram matá-lo, porém,
Rubens e Judá o salvaram vendendo-o como escravo.
A
serpente travestida de inveja, cobiça, ciúme, sempre em busca de mais uma
vítima. Quem será sua próxima presa?
Qualquer
um que tenha mais que ele: Mais quilates, mais cavalos-vapor, mais torque, mais
riqueza, mais estudo, mais beleza, mais espaço no escritório, mais metros
quadrados, mais dinheiro no banco, mais membros na igreja. A cobiça concentra a
atenção no que tem "mais".
“Cobiçais
e nada tendes; matais e invejais, e nada podeis obter” (Tiago 4.2).
...”O
ciúme desperta a fúria” (Provérbios 6.34).
“A inveja é a podridão dos ossos” (Provérbios 14.30).
Tudo está bem até que o
vizinho do lado reforma sua casa, troca os móveis, troca o carro, ganha
promoção...aí então nossa casa já precisa melhorar, nossos móveis também já
ficam velhinhos, nosso carro que sempre nos serviu já não é mais uma bênção,
não nos sentimos valorizados em nosso trabalho, afinal de contas não recebemos
promoção... Nosso problema é com relação ao que o outro possui, nos comparamos
o tempo todo: que carro dirige, onde mora, qual celular usa, onde trabalha,
qual salário, quantos membros tem sua igreja...
Às vezes afirmamos: “isso
não ocorre conosco”, mas e as fofocas, os olhares penetrantes, o querer “ser
igual a”, o querer “ser como”, “ter o mesmo que”, estar no “lugar de” – sejamos
razoáveis: estes desejos são necessidades reais ou luxúria? – certamente se
Deus nos quisesse nesta posição já nos teria concedido, Ele melhor que ninguém
sabe de nossas necessidades e supre cada uma delas. Embora não queiramos
admitir, somos, por natureza egocêntricos e egoístas.
Mas quando precisamos de
um redutor contra inveja, um antídoto para o ciúme: ao invés de lamentar o que
não temos, façamos um inventário de tudo o que Deus já investiu em nós,
regozijemos no cálice transbordante que possuímos – “Meu cálice transborda”
(Salmos 23.5).
“Bendiga ao Senhor a minha alma! Não esqueça de nenhuma de
suas bênçãos! É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças,
que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de
bondade e compaixão, que enche de bens a
sua existência”, (Salmos 103.2-5).
Que o SENHOR nesta
oportunidade de reflexão, nos perdoe, lavando nossas vestes, redirecionando
nosso olhar, purificando de tudo que o entristece e impede nossa comunhão e
crescimento espiritual, nos dê um coração de arrependimento, gratidão,
reconhecimento, alegria e contentamento em sua Presença, em nome do SENHOR
JESUS.
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