terça-feira, 19 de agosto de 2014

Aprendendo a Confiar

Durante séculos os israelitas viveram nas terras férteis de Gósen. Que contraste era o deserto com o conforto anterior! Sem meios para se manter, os israelitas queixaram-se a Deus. Ele realizou milagres diariamente, para dar-lhes água e alimento. O maná aparecia em forma de flocos com o orvalho da manhã. Os israelitas trituravam-no como grãos e o coziam.
Os israelitas focalizavam suas necessidades físicas. Deus, porém, focalizava sua necessidade de aprender a confiar nele. Os israelitas não podiam vencer o deserto, mas as circunstâncias não eram problema para Deus. ELE sustentava, testava e os encorajava de um modo perfeito.
A fim de alcançar o destino, precisamos dizer não a algumas demandas e caprichos.
Já imaginou as conseqüências, se um pai atendesse a cada exigência de cada filho durante uma viagem? Estufaríamos a barriga de sorvetes, doces, refrigerantes, guloseimas, pipocas, de uma lanchonete à outra. Nossa prioridade seria o algodão doce, ou o cachorro quente e o nosso itinerário pareceria um menu de refeição rápida. Vá agora para o sorvete de creme e depois para a pizza de calabresa, e depois paramos no próximo Mac Donald’s...
Imaginemos o caos se os pais satisfizessem cada desejo. “Não” e “limites” são fundamentais numa viagem. O destino deve prevalecer sobre o capricho do sundae de chocolate.
“Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5.9).
Observemos o destino de Deus para nossa vida: salvação, isto é prioridade. O desejo DELE é que alcancemos este destino, o seu itinerário inclui paradas que nos encorajam a jornada. ELE desaprova as paradas que nos detêm, nos desvia do Caminho. Quando o plano salvador Dele colide com nossos planos terrestre; envolve uma escolha, uma decisão deve ser tomada. 
Quem está no comando desta jornada? Se Deus tiver de escolher entre nossa salvação terrena e a nossa salvação celeste, o que esperamos que Ele priorize?
Oremos para que a cegueira espiritual e ingratidão de nossos corações não nos impeça de usufruirmos do aconchego do grande amor do PAI.

“Mas, quanto mais eu o chamava, mais eles se afastavam de mim. 
Mas fui eu quem ensinou Efraim a andar, tomando-o nos braços; mas eles não perceberam que fui eu quem os curou.
Eu os conduzi com laços de bondade humana e de amor; tirei do seu pescoço o jugo e me inclinei para alimentá-los."
(Oséias 11.2-4)

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