(Hebreus 9.28)
Quem
nunca despercebidamente ultrapassou o limite de velocidade permitido? É um
incidente corriqueiro e para alguns uma atitude não intencional; mas proposital
ou não uma vez infringida a lei, teremos que arcar com as conseqüências da
atitude.
Ao
observarmos a vida de maneira geral, percebemos que freqüentemente pecamos por
livre escolha, optamos deliberadamente para fazer o que é errado. Mas há sem
dúvida, ocasiões em que somente depois do erro é que descobrimos que cometemos
pecado. De maneira intencional ou não, o pecado é real.
Uma
vidraça não fica menos quebrada pelo fato da bola que a quebrou ter partido de
uma atitude não intencional, uma falha, um equívoco; mas a janela precisa ser
restaurada, independentemente da razão do acidente.
Deus,
enquanto instruía os israelitas, deixou claro que mesmo os pecados não
intencionais precisavam de uma oferta, não de uma desculpa (Levíticos 4.2,13,22,27),
ou seja é necessário ser tratado, erradicado por mais insignificante que
pareça. Deus repetiu essa lição diversas vezes: o pecado deve ser tratado
seriamente.
“...e para serem santos; sem
santidade ninguém verá o Senhor”(Hebreus 12.14).
“...pois está escrito:
"Sejam santos, porque eu sou santo"
(1 Pedro 1.16).
(1 Pedro 1.16).
Não
nos livramos do pecado através de um desejo ou de uma explicação. Ele é uma
ofensa contra Deus que deve ser corrigida. A confissão e o perdão podem aliviar
a culpa da destruição da vidraça, mas não as restauram. Alguém terá que arcar
com o custo de uma nova vidraça, o mesmo ocorre com o pecado – a realidade do
pecado permanece, caso seja cometido de modo intencional ou não – a fragmentação
de nossa alma, a separação com o Pai é tão real quanto os cacos de vidro
espalhados pelo chão.
Deus
instrui os israelitas a oferecerem sacrifícios de animais como uma lembrança
clara do custo envolvido no perdão, remissão que Deus oferece livremente. A
imagem de um animal inocente pagando pelos pecados das pessoas, com sua própria
vida era chocante. O autor de Hebreus nos relata que esses sacrifícios,
repetidos infinitas vezes eram e continuam sendo hoje, uma mostra da gravidade,
da seriedade do pecado e do sacrifício perfeito de Deus: JESUS (Hebreus
9.11-28). A oferta sacrifical de CRISTO confirmou o desejo de Deus de pagar um
alto preço de resgate pela humanidade. Nosso arrependimento e confissão nos dão
acesso aos benefícios do sacrifício de Jesus por nossos pecados, quer sejam
intencionais ou não. Somos pecadores perdidos, mas Deus nos transforma em novas
criaturas através de Cristo (2 Coríntios 5.17) se depositarmos Nele nossa fé.
Quando confessamos e deixamos o pecado Ele é fiel e justo para nos perdoar,
temos restaurado nosso relacionamento com o Pai, somos reconciliados com o
Criador. É triste constatarmos que ainda pecamos, rompendo nossa comunhão com
Deus, mas em Jesus recebemos perdão e poder para superar as tentações que enfrentamos
(1 João 1.9). Ao arrependermos, confessarmos nosso pecado, apelarmos a Deus
apresentando a nossa oferta perfeita do Cordeiro Santo, seu Filho e Senhor
nosso Jesus Cristo, realizada em nosso favor de forma definitiva.
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