quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O Papel da Graça

Nosso Salvador ajoelha-se e contempla os mais terríveis atos de nossa vida. Contudo, em vez de se escandalizar, recuar horrorizado. Ele aproxima-se bondosa e mansamente e oferece: “Posso limpar isto, se você permitir”. E da bacia de sua graça, Ele tira uma mão cheia de misericórdia, e lava-nos de todos os nossos pecados.
Mas, como Ele escolheu viver em nós, podemos também fazer o mesmo. Porque Ele nos perdoou, podemos também perdoar os outros, Ele tem um coração perdoador e podemos ter também.
“Se eu, SENHOR e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13.14,15).
Jesus lava-nos os pés por duas razões:
ð  Oferecer-nos sua misericórdia;
ð  Oferecer-nos sua graça incondicional.
A misericórdia do SENHOR precede nossos erros, nossa misericórdia deve preceder os erros alheios. O amor de Cristo excede as falhas humanas e assim temos que exercer nosso amor ao próximo independente de suas falhas, assim como não duvidamos do amor de Deus para conosco, nosso amor não pode deixar dúvidas ao próximo.
Ter um coração como o Dele é poder ajoelhar como Ele fez e tocar a parte encardida da pessoa a quem estamos preso, e lavar com bondade as suas crueldades.
Como Paulo escreveu: “Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4.32).
Então, pensamos assim: Ei, mas não fui eu o culpado... não fui eu quem mentiu... roubou... traiu... trapaceou.
Realmente, talvez não sejamos. Mas Jesus também não foi. Dentre todas as pessoas naquele local, apenas um era digno de ter os pés lavados, e foi Ele quem lavou os pés de todos. O único digno de ser servido foi quem serviu aos demais. A genialidade de seu ensino é que o dever da construção de pontes recai sobre o forte e não sobre o fraco.
Os relacionamentos não prosperam porque os culpados são punidos, mas porque os inocentes são misericordiosos.

Observe: "Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou? "
"Ninguém, Senhor", disse ela. Declarou Jesus: "Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado".
(João 8.10,11) 

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