quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Evidências de um altar "impuro"


Para a ordenação de Arão e seus filhos, faça durante sete dias tudo o que lhe mandei. Sacrifique um novilho por dia como oferta pelo pecado para fazer propiciação. Purifique o altar, fazendo propiciação por ele, e unja-o para consagrá-lo. Durante sete dias faça propiciação pelo altar, consagrando-o. Então o altar será santíssimo, e tudo o que nele tocar será santo.
                
                     Êxodo 29.35-37
              
Os sacrifícios e holocaustos que os filhos de Israel ofereceram a Deus foram o meio pelo qual puderam estabelecer um relacionamento com Ele. Os holocaustos eram considerados santos. Os sacerdotes que os apresentavam a Deus eram consagrados — santos — e o altar sobre o qual os sacrifícios eram oferecidos era considerado santo.
Neste tempo do fim, os olhos de Deus buscam por um povo santo que:
•Têm a vida inteiramente consagrada a Ele como sacrifício vivo;
•Ofertam a Ele sacrifícios espirituais e santos;
•As suas ofertas são purificadas e tornadas santas;
•Oferecem os seus sacrifícios em altares santos, lavados e purificados pelo Espírito Santo!
A palavra "altar" é uma tradução do termo hebraico mizbeach, que significa um lugar levantado, no qual foi feito um sacrifício. Os altares eram edificados pelo homem como local de adoração a Deus, lugar de encontro, onde Deus falava com o homem. Os santos do Antigo Testamento edificaram altares para comemorar a aparição de Deus, quando recebiam uma revelação ou quando faziam um voto.
Centenas de anos antes de Deus instituir as leis concernentes aos holocaustos, os homens edificavam altares para adorá-lo.
A primeira coisa que Noé fez depois do Dilúvio foi construir um altar para o Senhor, no qual adorou a Deus com holocaustos de animais "puros" (Gênesis 8.20).
Quando Deus apareceu a Abraão, ele construiu um altar e adorou a Deus (Gênesis 12.7). Também edificou um altar para oferecer Isaque como sacrifício, em obediência ao Senhor, que o encontrou naquele altar, poupou Isaque e liberou a bênção prometida.
No monte Sinai, Deus entregou a Moisés orientações a respeito da construção de dois altares: o altar de bronze dos holocaustos e o altar de ouro do incenso. O altar de bronze foi colocado diante do Tabernáculo. Significava que o homem não tinha acesso a Deus a não ser por meio da expiação, do sangue no altar. O altar do incenso foi colocado diante do véu que ocultava o propiciatório.
O incenso era queimado nesse altar continuamente, dia e noite. Uma vez por ano, o sumo sacerdote recolhia o sangue da oferta pelo pecado e o colocava nas pontas do altar como expiação pelos pecados seus e do povo.
O altar dos holocaustos era lavado e consagrado durante sete dias. Depois, o altar e todos os utensílios usados na oferta de sacrifício eram ungidos com o óleo santo da unção (Êxodo 30.28,29).
O altar era considerado santo. Deus disse: "O altar será santíssimo, e tudo o que nele tocar será santo" (Êxodo 29.37). Deus disse a Moisés que o encontraria no altar e falaria com ele ali (Êxodo 29.42).
Era necessário que ambos — a oferta e o altar — fossem santos. Quando os filhos de Israel ofereciam sacrifícios de acordo com as instruções de Deus, o holocausto subia até o céu e exalava um aroma agradável a Deus. Houve ocasiões em que fogo desceu do céu e consumiu os sacrifícios, sinal de que a oferta fora aceita. Mas quando o povo desobedecia a essas instruções, as ofertas eram como mau cheiro nas narinas de Deus, e Ele as rejeitava.
Adoramos a Deus hoje no altar pessoal da dedicação, onde nos encontramos e temos comunhão com Ele, e no altar coletivo da igreja ou do ministério, onde adoramos a Deus e entregamos os nossos dízimos e nossas ofertas. Se esses altares não forem santos, a impureza deterá o fluxo da bênção de Deus para a nossa vida.
Muitos cristãos hoje estão na escravidão financeira porque fazem ofertas a Deus em altares que não são santos, não são puros. Em vez de colher as bênçãos prometidas por Deus, vivem sob um "céu fechado".
Estas são as quatro maiores evidências de que um altar se tornou impuro:
1)Motivação impura por trás do ministério.
Há igrejas e ministérios nos quais o principal fator de motivação não é mais ministrar às necessidades do povo nem cumprir a vontade de Deus, e sim aumentar o número de membros a fim de que haja mais dinheiro para financiar projetos. Tais líderes não são mais dirigidos pelo Espírito Santo, e sim pelas próprias necessidades, satisfação, vaidade e pelo desejo de construir os seus templos suntuosos e fundar ministérios.
2)Espírito de manipulação.
Muitos ministros, mestres e presidentes de grandes ministérios caíram na armadilha de comercializar a Palavra de Deus. Eles usam a Palavra para forçar o povo a contribuir. Em vez de confiar que Deus lhes trará os recursos de que necessitam, afinal a obra é DELE, usam técnicas de marketing e estratégias mundanas sofisticadas para levantar fundos, na tentativa de compelir o povo a ofertar. Ministros desse tipo são orientados para o sucesso, e não para o ministério.
3)Direção da igreja ou do ministério de acordo com a liderança do homem, não com a direção do Espírito Santo.
Em vez de esperar no Senhor, para saber a sua vontade e ouvir a sua orientação, líderes cristãos de muitas igrejas, ministérios e organizações seguem apenas os próprios desejos. Esquecem-se de que a Igreja é DELE e que só ELE pode dar a direção, acabam “trocando os pés pelas mãos”.
4)Falta de disposição para se submeter à correção do Espírito Santo.
Há líderes de igrejas e de ministérios que julgam não precisarem prestar contas a ninguém e recusam submissão a quem quer que seja no Corpo de Cristo. O orgulho, falta de humildade impede-os de ouvir e de receber a correção.
Nestes dias finais, antes de voltar para buscar a sua Igreja, Cristo a lavará e limpará das impurezas que existem no meio dela, até haver um fluxo puro de adoração nos dízimos e nas ofertas.
Ministros, igrejas e ministérios que continuarem a operar com motivações impuras e sob o espírito de manipulação e que deixarem de submeterem-se à correção do Espírito Santo não permanecerão. Não farão parte do grande derramamento do Espírito prestes a ocorrer nesta hora final. Deus não manifestará a sua glória sobre altares impuros. O fogo do Espírito Santo queimará todas as impurezas até que a Igreja esteja totalmente purificada e sem mancha, como Cristo quer que ela seja.
Que tipo de fé encontrará o SENHOR em nosso meio?
Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?
(Lucas 18.8).
Não sejamos infantis nem hipócritas ao ponto de crer que o cristianismo praticado em alguns templos hoje seja a igreja que o SENHOR idealizou para si. O preço foi alto demais, para que ELE possa contemplar seu NOME ser mercadejado como temos contemplado em lugares que brincam de ser cristãos.
Será que podemos atrair a presença do SENHOR ou impressioná-lo com os templos suntuosos?
 "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor do céu e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas” (Atos 17.24).

É hora de demolir os altares impuros construídos na Igreja é hora de expulsar o mundanismo e o espírito de Jezabel infiltrado no meio do povo, o SENHOR está voltando!!!! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário