sábado, 21 de março de 2015

Posicionando-se para cumprir a vontade de Deus


O Soberano, o Senhor, deu-me uma língua instruída, para conhecer a palavra que sustem o exausto. Ele me acorda manhã após manhã, desperta meu ouvido para escutar como alguém que está sendo ensinado. O Soberano, o Senhor, abriu os meus ouvidos, e eu não tenho sido rebelde; eu não me afastei. Ofereci minhas costas àqueles que me batiam, meu rosto àqueles que arrancavam minha barba; não escondi a face da zombaria e dos cuspes. Porque o Senhor, o Soberano, me ajuda, não serei constrangido. Por isso eu me opus firme como uma dura rocha, e sei que não ficarei decepcionado. Aquele que defende o meu nome está perto.

                            Isaías 50.4-8

Para Jesus, a jornada até Jerusalém antes de ser crucificado não foi fácil, sabia o que O aguardava, mas o interesse em fazer a vontade do Pai O impulsionava. Quatro coisas O capacitaram a permanecer inabalável em seu intento de cumprir a vontade de Deus:
1. Jesus tinha uma "língua instruída" (v.4), uma língua treinada na Palavra de Deus. Jesus nada fazia por Si mesmo. Ele falava apenas conforme o Pai Lhe ensinava. Fazia apenas as coisas que o Pai determinava que Ele fizesse.
2. Jesus tinha os ouvidos abertos com relação à vontade de Deus (v. 5). Ele mantinha um relacionamento íntimo com o Pai. Estava em comunhão constante com Ele. Lia as Escrituras, jejuava e orava. Foi por meio desse relacionamento que Deus revelou continuamente a sua vontade.
Jesus estava sempre atento, para saber a vontade do Pai.
3. Jesus não foi rebelde, e sim obediente: não Se afastava da vontade de Deus (v. 5). Mesmo nas horas mais dolorosas e agonizantes de sua vida, submeteu a própria vontade a do Pai.
4. Jesus confiava que o Pai estava sempre perto e que O faria vitorioso (v. 7). Não tinha dúvida de que Deus O ajudaria e Lhe daria forças para resistir.     
Muitas vezes, frustrados, dizemos a nós mesmos: "Se ao menos eu conhecesse a vontade de Deus! Se Ele me mostrasse claramente o que quer que eu faça com a minha vida, eu o faria!".
A caminho de Jerusalém, os discípulos ainda não haviam percebido qual era a vontade de Deus, mesmo após Jesus revelá-la claramente, porque estavam preocupados apenas com o que achavam que fosse a vontade de Deus: que Cristo estabelecesse um reino na terra e que eles se assentassem em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
Ao tentar conhecer a vontade de Deus para a nossa vida, devemos primeiro ter uma idéia geral da vontade divina — o plano de Deus para a humanidade — e só depois descobrir onde Deus quer que nos encaixemos nesse plano.
A vontade de Deus foi revelada na vida e no ministério de Jesus. Ele disse: "Desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou" (João 6.38).
Deus queria que as obras de Satanás — morte, roubo, destruição, pecado, enfermidade... — fossem destruídas e que o homem fosse restaurado para ter comunhão com seu Criador. "Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo" (1 João 3.8).
É vontade de Deus que ninguém pereça: "O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3.9).
Deseja também que o mundo se salve: "Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle" (João 3.17).
Na estrada para Jerusalém, Jesus mostrou-se firme como uma rocha em seu propósito. Estava DETERMINADO a cumprir a vontade de Deus, independentemente do custo, foi obediente "até a morte" (Filipenses 2.8) e, quando o sangue de Jesus foi derramado, a vontade de Deus foi confirmada e concluída, definitivamente efetivada. Quando Ele disse: “Está consumado”, quer dizer juridicamente, não cabe mais recursos do oponente, adversário de nossa alma.
Esta é a vontade de Deus: que todos sejam salvos. É plano de Deus que a sua vontade seja feita aqui na terra. Ele nos ordenou: "Vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei" (Mateus 28.19,20). Essa é a vontade de Deus para a nossa vida!

Devemos ter a determinação inabalável de CUMPRIR a vontade de Deus, de resgatar os perdidos, independente do custo. Essa deve ser a única força motriz por trás de todas as nossas ações. Precisamos concentrar os nossos esforços nesse objetivo. Pois se a luz não iluminar e o sal não salgar, para que eles servem???

Nenhum comentário:

Postar um comentário