Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e
levou as nossas doenças.
Mateus 8.17
Imaginemos um campo de batalha coberto de
feridos e veremos Betesda, uma enfermaria abarrotada de toda sorte de enferme-os,
sem ninguém para atende-los, assim era o tanque. Visualizemos os órfãos
famintos, idosos abandonados, os rejeitados, enfermos de Bangladesh, Nova Delhi,
África, Sudão, Brasil e teremos visão semelhante a que os transeuntes
contemplavam ao passar por Betesda.
Qual era o som que ouviam? Gritos, gemidos,
lamento de dor e sofrimento que pareciam não findar.
O que testemunhavam? Um campo de
necessitados sem rosto ou identidade, pois eram muitos.
Como reagiam diante do que viam? A grande
maioria desviava o olhar, demonstravam a impotência e fragilidade humana em
socorrer ao próximo, pois “vão é o socorro do homem”, passavam de largo para não
se contaminarem ou se comprometerem e se envolverem de alguma forma.
Mas não Jesus. Ele vem sozinho, mas
precisam Dele...Então Ele está lá.
Rememoremos a cena: quando todas a
possibilidades falham, quando a impossibilidade se instala, quando as
alternativas se esgotam, quando não há mais saídas...
Jesus caminhando em meio ao sofrimento, em
meio a desolação...
Não demora muito e eles descobrem que Deus
está passando por ali, sem pressa com toda atenção entre os mendigos, enfermos,
cegos, leprosos, famintos... Ele se faz presente onde se faz necessário, basta
que solicitemos o seu socorro; basta que reconhecemos a nossa fragilidade e
dependência.
Todos deparamos com momentos em que
precisamos de ajuda de outros, então não podemos ver o sofrimento alheio e
simplesmente ignorar; muitas vezes a nossa presença é o suficiente para amenizar
e atenuar a dor do outro; permitamos o agir de Deus em nós e através de nós,
Ele mesmo diz:
“Pois eu tive fome, e vocês me deram de
comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram;
necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de
mim; estive preso, e vocês me visitaram.
...Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram
a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram” (Mateus 25.35,36,40).
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