quinta-feira, 26 de março de 2015

“Pra falar a verdade”

Falai a verdade cada um com o seu próximo.

                   Efésios 4.25

Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno.

                   Mateus 5.37

Muitas vezes as circunstâncias nos conduz ao dilema crucial: dizer a verdade e assumir o risco, o prejuízo, a bronca, as conseqüências ou não, omitir e fingir que está tudo bem e que nada aconteceu?
Antes de tomarmos uma decisão, meditemos: Deus se agradará de nossa atitude? Nossa omissão é conveniente a Deus, vai beneficiá-lo, ou o benefício e a conveniência é apenas nossa? Ele abençoará a mentira ou engano que vamos cometer? Ele, que odeia a mentira, abençoará uma estratégia construída, arquitetada em cima dela?
O SENHOR, que ama a verdade, que é a própria VERDADE, abençoará uma negociação desonesta, onde estamos lesando alguém que Ele ama tanto quanto a nós, sim, porque se estamos levando a melhor, certamente alguém está sofrendo o dano, a conseqüência, o prejuízo, a perda... e certamente o inimigo de nossas almas estará saltitante de prazer, pronto para nos acusar: “Aquele alí, por quem o SENHOR entregou seu Filho, que sangrou na cruz”...
Deus honrará o trabalho de um manipulador? Temos verdadeiramente necessidade de agir assim? Se não fizermos assim, morreremos? Quais as conseqüências, os resultados se não compactuarmos, se não compartilharmos com o golpe que estão armando contra alguém?
Não cremos que valha a pena, por maior que seja o lucro, o benefício, a vantagem que obteremos no erro, no engano; o preço, o custo é muito elevado, não é compensador... Nada se compara ao benefício de nossa salvação eterna, é um bem inestimável...e temos que evitar tudo o que a compromete; o inimigo é sagaz, estuda em todo o tempo nossas fraquezas, conhece nossas debilidades.
Sempre que possível examinemos nosso coração, façamos a nós mesmos algumas perguntas difíceis:
Somos totalmente sinceros em nossos relacionamentos (familiares, igreja, trabalho, escola, sociais)? Nossos relacionamentos são marcados pela honestidade e transparência? Somos verdadeiros em todas as nossas atitudes? Fazemos aos outros exatamente o que gostaríamos que nos fizessem? Somos dignos da confiança em nós depositada? Somos contribuintes honestos em nossas obrigações legais? Falamos sempre a verdade, em todos os momentos?
Em caso negativo, comecemos já, imediatamente; não deixemos para depois...a marolinha provocada pela mentirinha de hoje é o vagalhão de amanhã e o tsunami do ano que vem.
O “jeitinho”, o “jogo de cintura”, não agrada a Deus, Ele quer que sejamos honestos mesmo quando estamos sozinhos contra a maioria, mesmo quando fazemos papel de otários, mesmo que envolva um grande prejuízo e que nos custe a vida. Honestidade, para o cristão, não é uma escolha – é o único caminho.
"Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno.

E se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno"(Mateus 5.29-30). 

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