Assim como a chuva e a neve descem dos céus
e não voltam para eles sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer,
para ela produzir semente para o semeador e pão para o que come, assim também
ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela não voltará para mim vazia, mas
fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei.
Isaías
55.10,11
Deus falou por meio de Isaías à nação de
Israel. Queria que seu povo soubesse que suas Palavras não eram mortas, vazias,
inúteis, mas cheias de vida, poderosas, capazes de produzir os resultados que
Ele desejava e de cumprir o seu propósito na terra.
Jesus sabia que as palavras que proferia da
parte do Pai eram plenas de vida e que, quando saíssem de sua boca produziriam
os resultados e cumpririam os propósitos de Deus.
Sabendo que fora comissionado, enviado e
ungido por Deus para DESTRUIR as obras do Diabo, Jesus, pela Palavra,
ENFRENTAVA Satanás e assumia autoridade sobre ele onde quer que se deparasse
com uma obra maligna.
A estratégia poderosa de "Proferir a
Palavra" capacitou Jesus, o "Senhor valente nas guerras" (Salmos
24.8), a invadir o território de Satanás, enfrentá-lo "de cabeça
erguida" e destruir as fortalezas do mal com a força das Palavras que lhe
saíam da boca.
Jesus derrotou Satanás pelo PODER da
PALAVRA. Ele FALOU: e Satanás fugiu; e os ventos e o mar obedeceram-lhe; e os
demônios, apavorados, foram embora; e os olhos cegos se abriram; e os
paralíticos andaram; e os ouvidos surdos se abriram; e as línguas se soltaram;
e os mortos ressuscitaram.
Nem uma vez Jesus "orou" por um
doente ou por um endemoninhado. Quando lhe traziam os doentes e moribundos, Ele
não orava ao Pai: "Se for a tua vontade, cura estes doentes". Não
havia necessidade de suplicar ou implorar para que Deus curasse ou libertasse
as pessoas do poder de Satanás. Ele sabia que a vontade de Deus era curar todos
os oprimidos, aflitos, atormentados e possuídos por Satanás.
Onde quer que houvesse alguém preso pelo
poder de Satanás, Jesus assumia uma postura OUSADA, enfrentando Satanás. Não
ficava parado, de "braços cruzados", esperando que Deus fizesse a
obra. Ele sabia que Deus o ungira com o Espírito Santo, dando-lhe autoridade
sobre Satanás e “dunamis” — o poder operador de milagres — para libertar as
pessoas das mãos do Inimigo.
Ao enfrentar o Inimigo, Jesus não proferia
palavras próprias e sim as Palavras que o Pai o instruía a dizer:
"Não falei por mim mesmo, mas o Pai que
me enviou me ordenou o que dizer e o que falar. Sei que o seu mandamento é a
vida eterna. Portanto, o que eu digo é exatamente o que o Pai me mandou
dizer" (João 12.49,50).
Jesus disse também: "Estas palavras
que vocês estão ouvindo não são minhas; são de meu Pai que me enviou, ... O meu
ensino não é de mim mesmo. Vem daquele que me enviou" (João 14.24; 7.16).
Ao pronunciar as palavras que eram do Pai,
Jesus não duvidava de que se cumpririam. Ele sabia que estava falando as Palavras
do Todo-Poderoso, que dissera: "Haja luz", e houve luz (Genesis 1.3).
Sabia que a Palavra de Deus era poderosa e se cumpriria!
Jesus disse aos discípulos: "As
palavras que eu lhes disse são espírito e vida" (João 6.63). As palavras
de Jesus eram VIVAS, nelas estava o poder de fazer as coisas acontecerem,
estavam a vida eterna, a cura, a libertação, o amor, a paz e a felicidade —
tudo o que Deus pretendia que o homem desfrutasse nesta terra.
Quando Jesus ensinava no monte e nas
sinagogas, todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque falava com
autoridade (Lucas 4.32). Até os demônios reconheciam o poder e a autoridade de
suas Palavras e obedeciam-lhe.
Certa ocasião, quando Jesus estava
ensinando em uma sinagoga, em Cafarnaum, um homem possuído por um espírito
imundo gritou: "Ah!, que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos
destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!" (Lucas 4.34). Jesus não teve
medo nem se acovardou.
Enfrentou o espírito maligno com as
seguintes palavras: "Cale-se e saia dele!" (v. 35).
Quando Jesus proferiu essas palavras, o
espírito imundo teve que obedecer. Podemos até imaginar o comentário espantado
dos presentes: "Que palavra é esta? Até aos espíritos imundos ele dá
ordens com autoridade e poder, e eles saem!"(v. 36).
Ao anoitecer, foram levados até Jesus
muitos outros endemoninhados, e Ele expulsou os espíritos com uma palavra.
Também curou doentes. ”E assim se cumpriu o que fora dito pelo profeta Isaias:
Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas
doenças" (Mateus 8.16,17).
Os espíritos imundos ficavam paralisados
diante de Jesus. Com uma única palavra, Ele os expulsava!
Aonde quer que fosse, Jesus enfrentava o
poder do inimigo, e com a Palavra destruía as fortalezas de Satanás na vida das
pessoas. Ao leproso, Jesus falou: "Seja purificado!", e imediatamente
ele foi curado (Mateus 8.1-4). Ao homem do poço de Betesda, paralítico havia 38
anos, Jesus ordenou:
"Levante-se! Pegue a sua maca e
ande", e imediatamente ele recebeu a cura (João 5.1-16). À mulher com um
espírito de enfermidade, encurvada há 18 anos, Jesus declarou: "Mulher,
você está livre da sua doença". Ele lhe impôs as mãos, e imediatamente ela
se endireitou (Lucas 13.12,13).
Ao homem surdo, que tinha também um
problema de fala, Jesus falou: "Abra-se!", e na mesma hora os ouvidos
do homem foram abertos, a sua língua se soltou e ele passou a falar
corretamente (Marcos 7.31-37). Ao mendigo cego, Jesus disse: "Recupere a
visão!" E ele voltou a ver; (Lucas 18.42). Ao filho da viúva que havia
morrido e estava sendo levado à sepultura, Jesus ordenou: "Jovem, eu lhe
digo, levante-se!", e o jovem sentou-se e começou a conversar (Lucas
7.11-16). A palavra de Deus é irresistível — o poder supremo de toda a criação!
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