sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Tudo tem seu tempo


 Embora eu a tenha afligido, não a afligirei mais.

                           Naum 1.12

Há um limite para a aflição que nos açoita – Deus a permite, mas a Seu tempo a remove. Nos encurvamos, quebrantamos, suspiramos e clamamos compungidos pela dor e sofrimento: "Até quando, SENHOR? Quando olhará para a miserabilidade de nossa situação? Quando usará de misericórdia para conosco"?
Mas, é tempo de exercitarmos a nossa paciência, esperemos resignadamente pelo momento ideal do SENHOR, até que Ele venha até nós. Nosso Pai celeste suspende a vara de correção quando ela conclui a sua missão, nenhum minuto antes de findar o Seu propósito.
O fim específico da aflição é nos provar, até que brotem em nós virtudes que glorifiquem ao nosso Criador, então até que isto não ocorra, ela não cessará; pois ainda não alcançamos a graça suficiente de estarmos aptos à espontaneamente glorificar ao SENHOR, até mesmo através da dor e do sofrimento.
E certamente, não desejaremos que a aflição se vá, sem que tenha cumprido seu papel; enquanto Deus não tiver obtido de nós, toda a honra, gloria, mérito e reconhecimento que possamos Lhe atribuir.
Pode ser que hoje estejamos atravessando tempos de grande bonança; pois é bem verdade que a fúria das ondas não é constante, e a qualquer momento o mar revolto dá lugar a calmaria, com o sol refletindo sobre as águas calmas como espelho, e as aves marinhas em ruidosa algazarra pescando nas rasas margens.
Após o longínquo tempo de tribulação, o instrumento de malhar é pendurado e o trigo já debulhado descansa no celeiro. Assim como atravessamos situações, circunstancias de extrema dor, aflição e tristeza; depois de algum tempo o Deus da Consolação age em nosso favor, reverte a nossa circunstancia e envia motivos de intensa alegria.
Nada é impossível para o nosso Deus, não é difícil para Ele tornar a treva em plena luz; Aquele que envia as nuvens pode igualmente limpar o céu, enfeita-lo e craveja-lo com luar e estrelas cintilantes, as quais Ele mesmo as convoca pelo nome... Tenhamos bom ânimo, nosso futuro é infinitamente melhor, temos a garantia que estaremos com Ele, então, mesmo na dor cantemos aleluias antecipadamente, assim como Paulo e Silas na prisão.
"E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, ... E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus", (Atos 16.23,25).
"O Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho" (Hebreus 12.6).

"Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu" (Eclesiastes 3.1).

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