quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Limite é integrante da disciplina


Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos.

                            Colossenses 4.2

Imaginemos como seria se nós, como pais buscássemos agradar aos nossos pequeninos, de forma a satisfazer e atender todas as suas petições e exigências. Pensemos durante uma viagem de férias, se tentássemos realizar todas as suas vontades, certamente terminariam o dia com a barriga estufada de sorvetes, bombons, refrigerantes, pipocas, chicletes, guloseimas e tudo o mais que vissem pela frente ou imaginassem em pedir. Só que bem sabemos que tudo tem o seu momento adequado, e nem tudo é saudável e apropriado.
Da mesma forma, tentemos agora entender qual seria a tamanha confusão se Deus simplesmente atendesse, a cada uma das nossas solicitações. São tantas as nossas petições descabidas e fora de qualquer propósito, que muitas vezes só percebemos alguns anos depois, e chegamos até agradecê-Lo por não nos atender, quando percebemos o quão infundadas e inconsequentes eram.
"Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses 5.9).
Na verdade, o destino para nós, priorizado por Deus é a salvação; tudo o mais são apenas detalhes. Certamente a maior expectativa do SENHOR é que individualmente, de algum modo encontremos esse destino, do contrário todo o sacrifício do Salvador Jesus, para nós foi vão.
Em nossa jornada há alguns contratempos, erguem-se barreiras, vales e elevações, obstáculos que servirão para fortalecer-nos, dar-nos intrepidez, auto confiança e encorajamento em nossa caminhada. É evidente que Ele não se alegra quando nos distraímos, ou nos ferimos, nos detemos atrasando o nosso percurso. Há momentos em que os nossos humanos projetos antagonizam e frontalmente são contrários aos supremos e elevados planos do SENHOR. Então, necessitamos "baixar a bola", esfriar a cabeça e racionalmente ponderarmos – quem exatamente está no comando da nossa caminhada?
Sim, é como se quiséssemos algodão doce, pipocas, chips, chicletes, refrigerantes, sorvetes, antes do café da manhã e do almoço. Se ao SENHOR couber uma decisão entre a nossa alegria terrena e a nossa salvação eterna, não é difícil deduzir qual opção Ele escolherá. Certamente Ele não nos criou para sermos constantemente crianças mimadas, daquelas que faz birra, bico e emburra a cada vez que recebem um sonoro "não" como resposta. Isto porque Ele nos ama muito, Se preocupa conosco, sabe que há momentos em que entre o que queremos e o que é o melhor para nós, há uma vertiginosa distancia. 
E o melhor mesmo a fazer é acatar e acolher a vontade Dele, pois Ele nos ama, conhece nossos limites, sabe o que é melhor e tem cuidado de nós; embora muitas vezes nos identificamos com o teimoso Jonas, que só após sermos engolidos pelo grande peixe é que percebemos que não vale a pena recalcitrar contra os aguilhões.

"Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões" (Atos 26.14).

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