Dediquem-se à oração, estejam alertas e
sejam agradecidos.
Colossenses 4.2
Imaginemos como seria se nós, como pais buscássemos
agradar aos nossos pequeninos, de forma a satisfazer e atender todas as suas
petições e exigências. Pensemos durante uma viagem de férias, se tentássemos
realizar todas as suas vontades, certamente terminariam o dia com a barriga
estufada de sorvetes, bombons, refrigerantes, pipocas, chicletes, guloseimas e tudo o mais que
vissem pela frente ou imaginassem em pedir. Só que bem sabemos que tudo tem
o seu momento adequado, e nem tudo é saudável e apropriado.
Da mesma forma, tentemos agora entender qual
seria a tamanha confusão se Deus simplesmente atendesse, a cada uma das nossas solicitações.
São tantas as nossas petições descabidas e fora de qualquer propósito, que muitas
vezes só percebemos alguns anos depois, e chegamos até agradecê-Lo por não nos
atender, quando percebemos o quão infundadas e inconsequentes eram.
"Porque Deus não nos destinou para a
ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo"
(1 Tessalonicenses 5.9).
Na verdade, o destino para nós, priorizado
por Deus é a salvação; tudo o mais são apenas detalhes. Certamente a maior
expectativa do SENHOR é que individualmente, de algum modo encontremos esse destino,
do contrário todo o sacrifício do Salvador Jesus, para nós foi vão.
Em nossa jornada há alguns contratempos,
erguem-se barreiras, vales e elevações, obstáculos que servirão para
fortalecer-nos, dar-nos intrepidez, auto confiança e encorajamento em nossa caminhada.
É evidente que Ele não se alegra quando nos distraímos, ou nos ferimos, nos
detemos atrasando o nosso percurso. Há momentos em que os nossos humanos
projetos antagonizam e frontalmente são contrários aos supremos e elevados
planos do SENHOR. Então, necessitamos "baixar a bola", esfriar a cabeça e racionalmente
ponderarmos – quem exatamente está no comando da nossa caminhada?
Sim, é como se quiséssemos algodão doce,
pipocas, chips, chicletes, refrigerantes, sorvetes, antes do café da manhã e do
almoço. Se ao SENHOR couber uma decisão entre a nossa alegria terrena e a nossa
salvação eterna, não é difícil deduzir qual opção Ele escolherá. Certamente Ele
não nos criou para sermos constantemente crianças mimadas, daquelas que faz birra, bico e emburra a cada vez que recebem um sonoro "não" como resposta. Isto porque Ele
nos ama muito, Se preocupa conosco, sabe que há momentos em que entre o que
queremos e o que é o melhor para nós, há uma vertiginosa distancia.
E o melhor
mesmo a fazer é acatar e acolher a vontade Dele, pois Ele nos ama, conhece nossos limites, sabe o que é melhor e tem cuidado
de nós; embora muitas vezes nos identificamos com o teimoso Jonas, que só após sermos
engolidos pelo grande peixe é que percebemos que não vale a pena recalcitrar
contra os aguilhões.
"Dura coisa é recalcitrares contra os
aguilhões" (Atos 26.14).
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