Não andem ansiosos por
coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem
seus pedidos a Deus. Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: alegrem-se!
Filipenses
4.6,4
Com Deus não há
casualidades – cada incidente que surge no percurso é delineado na medida, com
o intuito de nos aproximarmos Dele.
Logo no início do reinado
de Davi, o SENHOR capacitou-o a obter várias e grandes conquistas, dentre elas,
o retorno da Arca de Deus à cidade santa – estas realizações lhe proporcionaram
grande alegria. A espontaneidade de Davi fazia com que ele demonstrasse efusivamente
e de maneira intensa e descontraída, abertamente suas emoções. Ele podia chorar
sua solidão, expor suas tristezas e temor ao SENHOR, mas também podia dançar
freneticamente e de forma contagiante.
Um coração preenchido pelo
poder de Deus é livre para glorifica-Lo e deleitar-se Nele. Através das
circunstancias de nossa vida, podemos observar que o SENHOR provê generosamente
o necessário para atender nossas demandas. Quando tomamos consciência disso,
nosso coração se enche de gratidão, nossa vida torna-se repleta de alegres e
singelas expressões de louvores, reconhecimento às dádivas recebidas.
Se Davi agia assim espontaneamente
e é considerado "Um homem segundo o coração de Deus" (1 Samuel
13.14), deduz-se então, que agradamos ao SENHOR quando expressamos
verdadeiramente nossas emoções – quando atravessamos o vale do desespero ou o
pico da alta e sublime montanha do contentamento, podemos exteriorizar sem
constrangimento ou mordaças as nossas emoções.
Mas, a total liberdade
manifestada por Davi para expressar seu louvor e gratidão é contrastada com a
reserva e o desdém de sua esposa Mical.
Ela, tal qual o pai Saul,
não direcionava nem baseava sua energia emocional na firme convicção na
soberania, amor e graça de Deus. Como havia pouco conteúdo em sua mente sobre a
amorosa e graciosa bondade divina, em decorrência disso, havia também restrita
capacidade de gratidão, reconhecimento e deleite emocional Nele.
Há muitas "Micals"
por aí, sempre cruzamos com alguma; cuja mente encontra-se deficiente do
Verdadeiro Evangelho libertador, e em decorrência da inanição pelo fraco
cardápio espiritual e pela subnutrição das crenças reais; suas emoções são
raquíticas e inexpressivas. Sim, porque infelizmente a religião produz mais "Micals"
que "Davis".
Verdade é que a convicção
da graça de Deus resulta em espontâneas expressões de contagiante alegria – um coração
que desconhece a presença divina na adversidade, angustia, tribulação, tristeza
ou na dor; jamais se deleitará em adoração e louvor.
"Bendiga ao Senhor a
minha alma! Bendiga ao Senhor todo o meu ser! Bendiga ao Senhor a minha alma!
Não esqueça de nenhuma de suas bênçãos"! (Salmos 103.1,2).
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