O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus,
e como rei domina sobre tudo o que existe.
Salmos 103.19
Quando o nosso interior não está em paz,
parece que tudo nos desagrada, reclamamos da brisa leva, do sol luminoso, da
chuva, do vento que faz levantar a poeira, e soa como impiedoso, debilitante, e
parece querer a todo custo nos irritar.
E de repente, como se nos constituíssemos
senhores da situação, passamos a julgar e analisar grosseiramente as
circunstancias ao nosso redor, acomodamos em nosso trono imaginário, nos tornamos
super poderosos e queremos controlar o tempo – como se pudéssemos encerrar o
vento, a chuva e o sol escaldante em sua própria morada, e deixa-los de castigo
até que nosso humor melhore. É como se o mundo girasse em torno do nosso
próprio umbigo – e que tudo devesse então conspirar para o nosso bem estar!
Mas, uma leve brisa toca-nos e como um
balde de água fria de realidade, despertamos envergonhados do desvairado
devaneio, ainda confusos imaginamos nosso Mestre e tentamos nos desculpar por
tantas reclamações, ranzinzices, murmurações infundadas... Nossos olhos
espirituais contemplam as marcas de amor deixadas no corpo do nosso Mestre,
constrangidos e desconsertados por termos nos posicionado contra algo executado
por Aquele que é o próprio amor em essência. Balbuciamos em pensamento: -
Perdão, SENHOR!
E certos de que Ele não leva em conta o
nosso tempo de ignorância, rememoramos:
"Onde você estava quando lancei os
alicerces da terra? Responda-me, se é que você sabe tanto" (Jó 38.4).
"O temor do Senhor ensina a sabedoria,
e a humildade antecede a honra" (Provérbios 15.33).
"Sabemos que todas as coisas cooperam
para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito" (Romanos 8.28).
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