quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

As nossas motivações


Mas, por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna.

                                    1 Timóteo 1.16


Conta a história de que logo no início da guerra civil dos Estados Unidos, um jovem militar foi detido por deserção. Incapacitado de provar a própria inocência foi julgado e sentenciado à pena capital. Enquanto esperava pela execução, no corredor da morte, seu pedido de clemência chegou até o então Presidente Abraham Lincoln, que compadecido assinou-lhe um alvará concedendo-lhe o perdão.
Porém, o jovem soldado voltou para as fileiras do exército nacional e bravamente permaneceu e lutou durante todo o embate. Mas por trágica ironia do destino, no último confronto com as linhas oponentes, foi alvejado e morto. Muito se surpreenderam quando ao resgatarem seu corpo, encontrou-se no bolso da sua camisa de farda, o indulto de liberdade assinado pelo presidente. Bem ao lado do peito do soldado, repousava a absolvição do seu governante – mas foi exatamente a partir do perdão recebido, que ele encontrou a valentia necessária para permanecer no conflito.
Semelhantemente a muitos de nós que deixamos os temores, inseguranças e nos tornamos intrépidos, ousados e valentes ao recebermos uma nova vida, uma nova chance; ao tomarmos consciência da grandeza, profundidade e extensão da misericórdia, da graça e da redenção da cruz, através Daquele que nos amou, o Filho do Deus Vivo, nosso Redentor, Mestre e SENHOR – por meio de Quem agora vivemos para servi-Lo a cada dia, que Ele aqui nos conceder.

"Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim" (Gálatas 2.20).

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