Mas, por isso mesmo alcancei misericórdia,
para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a
grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que nele
haveriam de crer para a vida eterna.
1 Timóteo
1.16
Conta a história de que logo no início da
guerra civil dos Estados Unidos, um jovem militar foi detido por deserção.
Incapacitado de provar a própria inocência foi julgado e sentenciado à pena
capital. Enquanto esperava pela execução, no corredor da morte, seu pedido de clemência
chegou até o então Presidente Abraham Lincoln, que compadecido assinou-lhe um
alvará concedendo-lhe o perdão.
Porém, o jovem soldado voltou para as
fileiras do exército nacional e bravamente permaneceu e lutou durante todo o
embate. Mas por trágica ironia do destino, no último confronto com as linhas oponentes,
foi alvejado e morto. Muito se surpreenderam quando ao resgatarem seu corpo, encontrou-se
no bolso da sua camisa de farda, o indulto de liberdade assinado pelo
presidente. Bem ao lado do peito do soldado, repousava a absolvição do seu
governante – mas foi exatamente a partir do perdão recebido, que ele encontrou
a valentia necessária para permanecer no conflito.
Semelhantemente a muitos de nós que
deixamos os temores, inseguranças e nos tornamos intrépidos, ousados e valentes
ao recebermos uma nova vida, uma nova chance; ao tomarmos consciência da
grandeza, profundidade e extensão da misericórdia, da graça e da redenção da cruz, através Daquele que nos amou, o Filho do Deus Vivo, nosso Redentor, Mestre e
SENHOR – por meio de Quem agora vivemos para servi-Lo a cada dia, que Ele aqui
nos conceder.
"Fui crucificado com Cristo. Assim, já
não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo,
vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim"
(Gálatas 2.20).
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